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Dados Geográficos, Históricos, Econômicos e Administrativos do Município

1977 a 1983

Clovis

Dr. Clóvis Lacerda Leite

Prefeito Municipal de Igarassu

 

AUTORIDADES NO MUNICÍPIO:

Prefeito: Dr. Clóvis Lacerda Leite

Juíz: Dr. Antonio de Pádua Caraciolo

Promotor: Dr. Antonio Cabral de Melo

Escrivão: Dr. Hélio Santoiani

Dep. Federal mais votado: Joaquim Pessoa Guerra

Dep. Estadual mais votado: Dr. Enio Pessoa Guerra

Delegado: Marcos Antonio Beltrão Sampaio

Exator Estadual: João Cruz Sampaio

Vereadores:

  • Jorge Washington Vilar Sampaio (PDS)
  • Francisco Pessoa de Paiva ¬¬– 1° Secretário (PDS)
  • Antonio Carlos de Meneses Costa (PDS)
  • José Francisco Ferreira (PDS)
  • José Gonçalves da Silva (PDS)
  • Dr. Geraldo Oliveira (PMDB)
  • Yves Ribeiro de Albuquerque (PMDB)

Presidente da URBI (Empresa de Urbanização de Igarassu): Dr. Francisco Barreto de Meneses Leite

Secretária de Coordenação Geral: Maria Djanira Lacerda Leite

Secretário de Saúde: Dr. Geraldo José Viegas de Lima

Secretário de Administração: Dr. Amarino Rodrigues de Lima

Secretária de Turismo: Dirce de Nazareth Rattes

Diretor da Agência do Bandepe Igarassu: Hilton Mayrinck de Souza Gayoso

Diretor Adjunto do Bandepe Igarassu: Fernando Rego Monteiro

Diretor da Agência do Banco do Brasil: Dr. Divaldo de Medeiros

Diretor Adjunto do Banco do Brasil: Dr. João José da Silva

Pároco: Pe. João Brugemann – SCJ

Sub-Prefeito de Arassoiaba: Miguel Gomes

Sub-Prefeito de Itapissuma: Euclides Gonçalves Chaves

Sub-Prefeito de Nova Cruz: Luiz Marcelino da Silva

Sub-Prefeito de Três Ladeiras: José Pastor

INTRODUÇÃO

A finalidade deste trabalho é apresentar um retrato resumido de Igarassu, sua história, economia, finanças, traços geográficos, cultura, etc. Afirmando-se duas fases de progresso contínuo, que serão lembradas e avaliadas pelas gerações futuras.

Fases pautadas pela seriedade da administração do Prefeito CLÓVIS LACERDA LEITE: Homem de sólida formação cultural, objetivo, de ação política e propósitos elevados.

Conjugar esforços entre o Legislativo e o Executivo, ambos, dotados da responsabilidade e confiança depositadas pelo povo, sempre foi uma tarefa constante, para CLOVIS LACERDA LEITE, o único Prefeito de Igarassu a exercer dois mandatos, pela livre opção desse povo, perfeitamente ajustado ao processo político da Região.

Assim, os resultados das atividades desenvolvidas pelo Prefeito CLÓVIS LACERDA LEITE no seu primeiro período de governo (1969-1973), com publicação já editada, continuam no seu atual mandato (1977-1983), demonstrados neste relato, com referências sucintas das principais obras realizadas, em prol do bem estar da crescente comunidade de Igarassu.

Dirce de Nazareth Rattes

À guisa de explicação

Em janeiro de 1973, ao término da nossa 1ª administração, fizemos publicar uma revista contendo dados gerais sobre a história, geografia e administração de Igarassu, que servisse de fonte de informações a quem desejasse conhecer algo sobre o Município, pois, até então, nada existia nesse sentido, a não ser publicações esparsas de autoria do Prof. EDUARDO DA SILVA BRITO no Jornal já extinto “VOZ DE IGARASSU”.

Ao mesmo tempo fizemos um documentário das nossas obras e realizações à título de prestação de contas de 4 anos de governo (1969-1973).

Agora, ao término deste segundo mandato (1977-1983), vimos repetir o mesmo trabalho, atualizado, corrigido e enriquecido.

É ao mesmo tempo, fonte de consulta, publicação didática e documentário. No final reproduzimos em composição reduzida a relação das obras anteriores para um conforto com a situação atual.

As nossas obras aqui relacionadas, tanto as antigas como as atuais podem ser discutidas; elogiadas; criticadas; nunca, jamais, negadas.
Aproveitamos para agradecer às autoridades, comércio, indústrias, professores, funcionários e o povo em geral que sob as mais variadas formas nos estimularam e participaram do nosso trabalho.

Clovis Lacerda Leite

Prefeitos – Ontem e hoje.

Desde os idos de 1891 até janeiro de 1983, teve o Município de Igarassu, 36 governantes, dentre eles, apenas um, o prefeito CLOVIS LACERDA LEITE, esteve à frente do Poder Executivo por duas vezes. Eleito pelo povo, cumpriu seu 1º mandato, de 1969 a 1973 e o 2º de 1977 a 1983.

A marca administrativa desses homens constitui-se na soma das realizações de cada um, analisadas e julgadas, pela imparcialidade dos cidadãos conscientes desta terra.

Relação dos prefeitos

1891 – Luiz Sipião de Albuquerque

1892 – João Francisco do Amaral

1896 – Francisco C. Teixeira de Araujo e Silva

1898 – José Francisco Jayme Galvão

1899 – José Benigno do Amaral

1902 – José Francisco de Arruda Fraga

1905 –José Ignacio de Mello Goes

1912 – Joaquim Carneiro de Andrade Melo

1913 – Francisco Justino Ferreira Pinto

1913 – Tertuliano Soares de Goes (22/11/1913)

1916 – Antonio dos Santos Pontual

1917 – Theatino Tavares de Melo

1920 – Nelson Andrade de Oliveira (LL. Livramento)

1923 – Zeferino de Moraes Pinto

1924 – José de Moraes Albuquerque Maranhão

1925 – Matheus Vaz de Oliveira Sobrinho (D. Barreto)

1928 – Archimedes Bandeira de Melo

1931 – Sebastião Milton da Silva Ramos (Interventor)

1934 – Jeronimo Cavalcanti Junior (Constitucional)

1935 – Moacir da Costa Gomes

1938 – Augusto Vaz (Interventor)

1939 – Martiniano de Barros Correia (Interventor)

1945 – Lamartine da Costa Lima (Interventor)

1945 – Francisco Souto Maior (Interventor)

1946 – Antonio Freire

1946 – Francisco Xavier Dias de Albuquerque (Interventor)

1947 – Francisco de Azevedo Vasconcelos (Interventor)

1951 – Humberto Angelos dos R. Novelino (Constitucional)

1952 – João Felipe de Barros Dias (Constitucional)

1956 – Miguel Correia Guedes Gondim (Constitucional)

1960 – Mucio Bezerra Bandeira de Melo (Constitucional)

1962 – Guilherme Jorge Paes Barreto (Vice Prefeito que terminou o mandato constitucional)

1964 – Luiz Marques da Fonseca (Constitucional)

1969 – Clovis Lacerda Leite (Constitucional)

1973 – Agostinho Nunes Machado (Constitucional)

1977 - Clovis Lacerda Leite (Constitucional)

Igarassu – Dados sobre a formação e origem.

Oferecendo alguns e resumidos dados históricos relativamente a Igarassu, nos volumes da palavra autorizada do historiador pernambucano A. F. PEREIRA DA COSTA, autor dos “Anais Pernambucanos”, que na página 170 do Volume I diz que segundo um documento que existia no arquivo do Mosteiro de S. Bento, em Olinda, e citado por Meriz, nas suas Instituições Canônico-Pátrias, foi em 09 de março, de 1535 que o donatário Duarte Coelho entrou pela barra de Itamaracá e tomou posse da capitania.

Esse documento não pode ser outro senão o "Foral da Câmara de Olinda", passado em 1537, no qual se lê que foi mesmo documento tirado do livro de tombo das terras da capitania, mandado fazer pelo donatário, quando chegou na era de mil quinhentos e trinta e cinco a 9 de março do dito ano, quando tomou posse destas terras e governança delas.

Diz PEREIRA DA COSTA, que Coelho, como refere Frei Vicente de Salvador, veio com uma grossa armada trazendo sua mulher, Dona Brites de Albuquerque e seu cunhado Jerônimo de Albuquerque e desembarcou em Igarassu, nome do rio que deu o topônimo ao município, no lugar que depois se chamou os Marcos (porque ali se demarcam as terras de sua capitania com as de Itamaracá) onde existia uma feitoria régia, para o tráfico de pau brasil.

Numa fortaleza de madeira que ali encontrou, se recolheu com sua comitiva e residiu algum tempo.

Na feitoria existente onde acampou DUARTE COELHO, segundo ainda Frei Salvador, determinou que fosse erigida a Vila de Igarassu, confiando essa missão à um vianês chamado Afonso Gonsalves, seu companheiro de jornadas na Índia.

Jaboatão, por seu turno descreve que do porto de Marcos, DUARTE COELHO saiu, depois, buscando o rio, novamente, ao sul; navegando para cima, cerca de duas léguas e saltando em terra, no alto, com sua gente.

À margem do porto (Marcos) havia uma forte e abastada aldeia, cujos gentios ocupantes foram vencidos por Duarte e seus companheiros, depois de larga resistência de combates e pelejas, sendo afugentados. Foi a última vitória, a 27 de setembro, dia consagrado aos Santos Irmãos Cosme e Damião. O lugar foi consagrado à memória dos santos, sendo depois erguida uma igreja votiva, surgindo aos poucos, uma população que depois passou à vila, com os nomes dos santos mártires, sendo a primeira da capitania de Pernambuco.

Na citação dos "Anais Pernambucanos " consta que a localidade tomou o nome de Igarassu, corruptela de ygara-açu, barco grande, canoa grande, etc. Originário dos índios pelo fato de ser o porto (Vide Teodoro Sampaio), desde os primeiros anos da colônia, visitado por barcos que o atingiam com a ajuda da maré. Quanto à categoria de Vile, DUARTE COELHO a conferiu ao povoado, em face da faculdade régia de que gozava, pelo artigo 4º da carta de doação da capitania de Pernambuco. O topónimo Igarassu, permaneceu até o presente.

Formação Administrativa

Remonta ao século XVI, a criação do distrito e do município de Igarassu, sendo que a do distrito foi elevada a efeito no ano de 1550. A lei estadual n° 130 de 13 de julho de 1895, elevou-a à categoria de cidade a sede municipal. De acordo com a “Divisão Administrativa”, em 1911, Igarassu compõe-se de 3 distritos: Igarassu, Itapissuma e Pilar (Ilha de Itamaracá). No quadro da divisão administrativa do Brasil, relativo a 1933, publicado no Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e no de divisão territorial, datado de 31 de dezembro de 1936, o município é formado pelos distritos de: Igarassu, Itapissuma, Itamaracá (Sem Pilar).

Conforme o quadro de divisão, datado de 31 de dezembro de 1937 e o anexo ao Decreto-Lei n° 92, de 31 de Março de 1938, Igarassu permaneceu com os distritos de: Igarassu, Itamaracá, Itapissuma, Chã de Estevão e Itamaracá, notando-se, entretanto, que no referido quadro anexo ao mesmo Decreto, o distrito de Itamaracá se denomina Pilar.

A 28 de novembro de 1848, o Comandante das forças legais acampadas, Coronel José Vicente de Amorim Bezerra, dirigiu uma proclamação aos seus habitantes aconselhando-os a deixarem as fileiras dos revoltosos que nesse dia haviam sido derrotados em Nazaré.

Não há documentos que provem em que dia Igarassu passou à categoria de freguesia, embora se suponha que isso ocorreu em 1550. Dom João III, no século XVI lhe conferiu o título de vila, denominando-a de: “Muito nobre sempre leal e mais antiga da Santa Cruz de SS. Cosme e Damião.”

Pela lei n° 44 de 12 de junho de 1837, combinada com a de n° 83 de 5 de maio de 1840, limita ao Norte, com a freguesia de Goiana, pela barra do rio Igarassu com a de Tejucupapo, pela Mangabeira e pelas águas que entram da mesma Ilha e rio Igarassu e, com a de Tracunhaém pelas águas que correm pelo Araripe, e daí para o Sul, com a de Maranguape pela Barra de Maria Farinha a Leste com a costa do mar; ao Oeste com a freguesia de São Lourenço, pela mata de Mirueira com a de Tracunhaém pelos engenhos Papicu, Aldeia e Lages, e com a de Nazaré.

Pela Lei n° 550 de 20 de abril de 1863, todo território da freguesia de Goiana, que antes da Lei n° 226 fazia parte do município de Igarassu, passou a pertencer-lhe, bem como os engenhos: Água, Mussape, Pindobinha, Aguiar, Improviso, Mussapinho e Caiape e a propriedade Arregalado, pela Lei n° 603 de 13 de maio de 1864; e igualmente a parte do engenho Chã Grande, que pertencia a Goiana, pela Lei n° 816 de 11 de maio de 1868. De acordo com A Lei Orgânica dos Municípios, n° 52, de 3 de agosto de 1892, constituiu-se município autônomo, em 28 de fevereiro de 1893 tendo sido seu primeiro governo administrativo o prefeito Coronel João Francisco do Amaral; vice prefeito, coronel Napoleão César Duarte. O conselho Municipal era composto por: Dr. José Joaquim Coelho Leite, tenente-coronel Francisco C. de Araujo e Silva; tenente-coronel Francisco Joaquim Cavalcanti Gaivão e capitão Jerônimo Leitão da Costa Machado.

A Lei n° 130 de 3 de julho de 1895, eleva Igarassu à categoria de cidade.

Por efeito do Decreto-estadual n° 235, que fixou, divisão territorial para vigorar no quinquênio 1939-1943, o município, e consequentemente o distrito de Igarassu, tiveram seu topônimo alterado para Igarassu.

Na supra citada divisão territorial, Igarassu figura como o distrito-sede e os de Arassoiaba (ex-Chã de Estevão), Itamaracá e Itapissuma.

Tal situação foi mantida na divisão territorial administrativa-judiciária do Estado, em vigor, no quinquênio de 1944-1948, fixada pelo Decreto Estadual n° 952 de 31 de dezembro de 1943.

Em 30 de maio de 1953, pela Lei Municipal n° 148, foram criados os distritos de Nova Cruz e Três Ladeiras, o primeiro com território da sede, e o segundo, de Arassoiaba.

Nova Cruz foi instalada oficialmente em 1 ° de dezembro de 1954, e Três Ladeiras em 12 de julho de 1954.

A criação desses distritos, foi confirmada pela Lei Estadual n° 1819 de 30 de dezembro de 1953.

Formação Judiciária

De conformidade com os quadros da divisão territorial, datados de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, bem como o anexo ao Decreto-Estadual n° 92, de 31 de março de 1938, o município de Igarassu é Termo Judiciário da Comarca de Goiana.

O Decreto-Estadual n° 235 de 9 de dezembro de 1938, que fixou a divisão territorial em vigência no quinquênio 1939-1943, alterou o nome de Termo de Igarassu para Igaraçu, mantendo-o porém, sob a jurisdição da Comarca de Goiana.

Em face do Decreto Estadual n° 952 de 31 de dezembro de 1943, que fixou a divisão territorial administrativo-judiciária de Pernambuco, o Termo de Igarassu foi desmembrado da Comarca de Goiana para constituir a nova Comarca de Paulista.

A partir de Janeiro de 1949 o Município é sede de Comarca.

Invasão Holandesa em Igarassu

GARASY (IGARASSU)

A segunda Vila, antes Povoação do que Vila, é “Iguarassu” mais distante do litoral em frente a Itamaracá e a 5 léguas de Olinda. Habitaram-na outrora, Portugueses de condições mais humildes que viviam das artes mecânicas. Caindo, porém, Olinda em nosso poder, até seus mais opulentos moradores passaram para Igarassu. Tomaram-na os nossos a 1° de maio de 1632, saqueando-a. No dia 30 de Abril de 1632, parte do Recife às 11 horas da noite com destino a Igarassu uma tropa holandesa sob o comando do Coronel Deidrik Van Waerdenburch. Esta tropa era guiada pelo mamulengo Domingos Fernandes Calabar, que dia antes havia se aliado aos Invasores, consegue surpreender na manhã seguinte esta Vila de Igarassu e matam 30 homens que tentam reagir. Não satisfeitos com a vitória alcançada, os Holandeses aprisionam as mulheres de Igarassu na Matriz da Misericórdia, onde sob a ação da bebedeira de duzentas pipas de vinho praticam ali os maiores sacrilégios (História do Brasil do Visconde de Porto Seguro). Os Holandeses ainda prenderam vários Eclesiásticos que tentaram reagir. No Convento de Santo Antonio há um quadro que faz referência a Invasão Holandesa em Igarassu. Vejamos o que diz o quadro:

“Depois dos Holandeses terem saqueado esta Vila de Igarassu, no ano de 1632 tornando a ela no tempo em que estavam povoando Itamaracá busca de algumas telhas das casas e Igrejas para as fábricas q fasiam yndo destellar tambem sta Igreja Matriz de SS. Cosme e Damião, o não poderem conseguir pos q dos q subiram huns ficaram cegos outros mortos. (Ita com. trão). E para memória sepõs este quadro no no de 1729. Que deu de esmola o R. Pe. Manoel de Barros Vale”. Depois dessas investidas sobre a ViIa, os Holandeses cuidaram de se guarnecer no Forte de Orange, recém construído. Seguindo o Coronel Stevyem Callenfleo ele não poderia atacar Igarassu por água devido as condições precárias do rio do mesmo nome. Ainda mais era muito perigoso tal missão, pois, as margens do referido rio eram verdadeiros pântanos o que dificultaria a missão.

Criação do município de Itapissuma

A criação do Município de Itapissuma, foi uma iniciativa do Governador MARCO ANTONIO MACIEL, com o apoio do Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE e do povo de Itapissuma. O autor do Projeto de Lei, foi o Deputado NIVALDO MACHADO que o apresentou a Assembleia no dia 1° de março do corrente ano.

A proposição contou, desde o início, com a oposição sistemática dos adversários do regime, cujos componentes se revezavam na tribuna até alta madrugada combatendo o Projeto. Foi preciso a mobilização do povo de Itapissuma que, enchendo as galerias da Assembleia, vaiavam os opositores, aplaudiam os defensores e exigiam a votação e aprovação da Lei.

No dia 09 de maio foi o do Plebiscito no qual os votantes disseram “SIM” à Emancipação de Itapissuma. Na sessão do dia 13 a Lei foi aprovada e a 14, sancionada, publicada no Diário Oficial do dia 22 do mesmo ano.

Com a criação do Município de Itapissuma, Igarassu perde parte do seu território e duas de suas indústrias: ALCOA S.A. e REKENA S.A.

O aumento vegetativo da receita, e o desencargo das obrigações da área emancipada, cobrem essa perda. Além disso, o que esse fato representa para o progresso e o desenvolvimento da região abrangida não se pode calcular. Mesmo que Igarassu saísse perdendo, o bem estar da população favorecida, nossa irmã, componente da nossa família, justificaria sobejamente esse ônus. Tanto Igarassu, como Itapissuma, foram beneficiadas, e o tempo disso se encarregará de provar.

Transcrevemos, em seguida, a Lei citada que tomou o n° 8952:

LEI N.0 8.952, DE 14 DE MAIO DE 1982

Ementa: Cria o Município de Itapissuma, desmembrado

do Município de Igarassu.

O Governador do Estado de Pernambuco:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1°— Fica criado o Município de Itapissuma desmembrado de Igarassu.

Art. 2° — A sede do novo Município é a do Distrito do mesmo nome.

Parágrafo único — Os seus limites são os sumariamente descritos e seguir:

A partir da Foz do Riacho das Pacas no Canal de Santa Cruz, desce margeando o referido Canal em direção Sul até encontrar os limites Sul atual da Fábrica de Alumínio do Nordeste S/A- ALCOA: daí seguindo os limites da referida Fábrica até encontrar a PE-25: seguindo em linha reta até a ponte sobre o Rio Tabatinga na BR-101 Norte; deste ponto sobe margeando a referida BR em direção ao Norte até encontrar a ponte sobre o Rio Arataca; daí desce margeando os limites do Município de Goiana até a Barra de Catuama contornando as linhas da Preguiça, Congo e Imbaúba, pelo canal de Santa Cruz, descendo pelo referido Canal até o ponto inicial.

Art. 3° — O Município criado pela presente Lei passará a constituir termo da Comarca de Igarassu até a criação de uma nova Comarca.

Art. 4° — A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° — Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 14 de maio de 1982

JOSÉ MUNIZ RAMOS

Honório de Queiroz Rocha

1859 – Situação de Igarassu e seu atual estado.

(Este manuscrito, foi oferecido ao Imperador D. Pedro II, quando de sua visita a Pernambuco em 1859 e o acompanhou no seu exilio em 1889. Esteve depositado no Castelo D'Eve hoje se acha incorporado ao Arquivo Grão Pará. Graças à gentileza do Príncipe D. Pedro foi cedida ao Arquivo Público Estadual uma cópia feita e conferida pelo seu colaborador Dr. GUILHERME AULER)

Está a vila de Iguarassu situada seis léguas ao norte do Recife, e duas a oeste da barra de Itamaracá sobre as margens do rio lguarassu, as quais são unidas por uma excelente ponte de pedra lavrada, em que antigamente houve belos arcos como na ponte do Recife, porém, foram eles arrancados por uma formidável cheia, cuja notícia ainda chega aos nossos dias.

É cabeça de um termo com o mesmo nome de Igarassu, que já foi bastante extenso, pois que compreendendo Nazaré, Pau'dAlho e Limoeiro, avançava até o sertão; uma sorte mesquinha o persegue desde anos; já muito reduzido, foi ainda mais reduzido pela lei provincial n° 336 de 12 de junho de 1854, que incorporou ao extenso e populoso termo do Recife uma parte bem importante.

Si os impérios da antiguidade chegando ao zenith da glória, também tocarão o nadir da decadência, por estar sujeito as mesmas leis porque vivem os homens, se à orgulhosa Inglaterra tão rica e poderosa hoje, está guardada a profecia de Alison, que julga não estar longe o tempo em que alguns pobres pescadores farão enxugar suas redes nas ruínas de Plymouth, em que o castor edificará sua casa debaixo das arcadas da ponte de Waterloo, em que as torres de York ostentarão os restos de sua sombria magnificência no meio de uma velha floresta, e os gamos voltados a sua selvagem independência brincarão entre os fragmentos das colunas áticas que únicas lembrarão a metrópole da Escócia; não é muito que o pequeno Iguarassu também tivesse sua época de florescência, e que seguindo as regres gerais decaísse.

Porém, assim como alguns Impérios, semelhantes à maravilhosa fênix se reerguem das ruínas, é de esperar que Igarassu ainda ocupará um lugar importante no mapa do Brasil.

Para isto concorrem: facilidade, que seu rio, sendo canalizado, oferece à navegação, a posição, que ocupa na costa, seu solo fértil que nunca si cansa de produzir tudo quanto a mão de agricultor procura; e não estando muito afastado do tempo, em que uma linha férrea sinja o norte da província e a uma com suas irmãs, já diviso no horizonte dos tempos um engrandecimento de Igarassu, que devendo ser uma importantíssima estação, figurará então com ufania entre as populosas vilas da província.

Há dez anos, pouco mais ou menos que Igarassu envergonha-se sem dúvida de si mesmo, parou na carreira, que a levava à ruína, e como que tomou de forças para lutar contra o fatal destino, que aflige; pode hoje oferecer um progresso muito moderado.

Atualmente calcula-se ter a vila de Igarassu mais de dois habitantes, que se espalham por mais duzentas casas de telhas incluindo onze sobrados, e por uma porção imensa de casas cobertas de colmo, que rodeiam a vila; divide-se nas seguintes ruas: do Rosário, Direita, dos Prazeres, que foi em outro tempo a mais rica em edifício, dos Ferreiros de São Francisco, da Ladeira, do Livramento, do Açougue, da Ponte, que é a balsa da vila, e de São Sebastião, além da Ponte.

Existem as igrejas seguintes: Rosário, Misericórdia, (em ruinas) Recolhimento do S. S. Coração de Jesus, Matriz de S. S. Cosme e Damião, Convento de S. Francisco, Livramento, e São Sebastião.

A exceção de Rosário, Livramento, e S. Sebastião, que são de um gosto simples tem as igrejas arquitetura respeitável. Talvez seja o lugar antigo de melhor edificação, porque, quase todas as casas são de pedra e cal, com duas salas e cômodas, e as ruas tem calçamento, que apesar de rolarem os séculos sobre ele, ainda se conserva. O que, porém, os igaraçuenses oferecem com mais soberba ao estudo de arqueológico. É a sua Casa de Câmara e cadeia, considerada primeira da Província antes da criação da Casa de Detenção da Capital.

O comércio, que até pouco tempo era inerte, apresenta hoje mais alguma animação. Lojas e vendas se tem aberto com asseio e bem sortidas os (ilegíveis) de vida se facilitam e não metendo em conta as circunstancias anormais, que aparecem em toda e parte, achar o habitante da vila a mão o necessário e mesmo o agradável. Conta-se presentemente sete lojas, doze tabernas, duas padarias, duas casas de drogas e uma hospedaria.

A navegação compreende uma quantidade imensa de barcaças e canoas empregadas no comércio entre esta vila e diversos lugares do termo e o Recife, e jangadas ocupadas na abundante pescaria do rio e da costa. Estas embarcações estão sujeitas a diversas capatazias, segundo o regulamento da capitania do porto. É de palpitante necessidade a abertura do rio.

A agricultura dedica-se quase exclusivamente a plantação da cana e fabrico de açúcar, para o que existem 44 engenhos, que produzem termo médio 140.800 arrobas de açúcar. A cultura de árvores de frutos que se nota mais na ilha de Itamaracá, afamada pelas excelentes uvas e saborosas mangas, a plantação da mandioca, legumes etc., é em muito menos escala.

A indústria é muito acanhada; consiste ela na destilação de aguardente, no fabrico do sal de ilha de Itamaracá, no fabrico do cal, no corte de madeira de construção, que abundam em nossas matas, e de lenhas de que fornece-se o Recife.

As artes fazem uma triste figura nesta descrição. A música é exercida por alguns moços, que só a estudaram por curiosidade. A pintura ainda não saiu do berço, e nestas findam as belas artes. As indústrias não oferecem melhor aspecto. Os alfaiates e sapateiros seguem ainda o método, per que o século passado cortava calças e fazia botina; e se alguns artistas tendo em mira os figurinos e roupas feitas na capital, procuram imitar, caem em tal exageração, que fazem da pessoa vestida a seu gosto uma verdadeira caricatura. Notam-se alguns pedreiros e carpinteiros curiosos que servem menos mal.

Os que trabalham em metais preciosos são poucos e de gosto acanhado. Abundam porém os ferreiros em Maricota, nesta vila e em Pasmado afamado pelas bem temperadas faces de ponta, que tem o nome da terra (facas de Pasmado).

A instrução pública consiste em duas cadeiras de primeiras letras para os dois sexos na vila, uma para o sexo masculino na ilha de Itamaracá, e duas para os dois sexos no Pilar, povoação da mesma Ilha.

Existem algumas escolas particulares disseminadas pelo termo, que alguma utilidade prestam. Todas estão sob a inspeção e vigilância de um delegado do distrito Literário, e a um conselho presidido pelo delegado e composto pelo vigário da freguesia e por dois pais de família escolhidos pelo diretor geral, na forma da lei provincial n° 369 de 14 de maio de 1855 e instruções de 1 de outubro do mesmo ano.

A administração da justiça está sob a jurisdição de um juiz municipal e de órfãos, com dois escrivãos do civil que são ao mesmo tempo Tabeliãos de notas e com um escrivão privativo de ófãos, que na forma da lei de 3 de novembro de 1830 escreve no cartório de ausentes.

O juiz conta e distribui os feitos na forma do aviso de 19 de outubro de 1854; os avaliadores e partidores são da escolha das partes, como dispõe o mesmo aviso, exceto nos inventários dos órfãos: porque o juiz nomeia peritos, como dispõe o aviso de 3 de outubro de 1855. Há dois advogados, três solicitadores, um curador geral de órfãos, e promotor de capelas a resíduos, um porteiro dos auditórios e cinco oficiais de justiça. Seis substitutos escolhidos pelo presidente servem por quatro anos nas faltas e impedimentos de juiz, que de sua parte é substituído em quarto lugar das varas de ausentes da capital. Há um conselho de jurados com perto de duzentas pessoas qualificadas. Serve de promotor público neste termo o mesmo de Olinda.

A polícia é dirigida por um delegado e três subdelegados com seus suplentes, servindo perante o delegado o escrivão do juiz municipal, e perante os subdelegados os da sua nomeação, que ao mesmo tempo são escrivãos do juízo de paz, salvo o desta vila que tem com licença do juiz de direito da segunda vara, escrevente especial.

Há quatro juízes de paz, um nesta vila, um na mata e dois na ilha. A Câmara Municipal compõe-se, na forma da lei, de sete membros, e tem um secretário com ordenado de 400$000, um procurador com a percentagem de seis por cento, dois fiscais que vencem 120$000 anualmente de gratificação, além de cinco por cento das multas, um porteiro com ordenado de 80$000, um ajudante com o de 60$000. Existem no termo duas freguesias tendo cada pároco que vence a congrua de 600$000, um coadjutor com o de 100$000; nesta freguesia existe nove sacerdotes e na ilha três.

As rendas públicas são arrecadadas por dois coletores, um da fazenda nacional e outro da fazenda provincial, desde 1897 porém que foram as rendas provinciais arrematadas pela quantia de 3:000$000, regulando as rendas gerais 2:000$000.

Temos um agente do correio com seu ajudante, sendo porém diminuta a arrecadação e ridícula a percentagem que percebem.

Para a representação nacional e provincial se reúnem o colégio Iguaraçu com 38 eleitores, e o de Itamaracá com 14 aos de Olinda e Maranguape para formarem um distrito, que elege um deputado e suplente para a Assembleia Geral e três deputados e dois suplentes para a provincial.

A força pública consta de um destacamento na vila e outro na fortaleza de Itamaracá. A Guarda Nacional divide-se em dois batalhões sob números 10 e 11, com seis companhias cada um e reunidas ao batalhão número 9 de Olinda formam um comando superior.

Entre os naturais do termo existem: um Barão, dois vice presidentes, um deputado provincial, dois da imperial Ordem da Rosa, um Cavaleiro, um Comendador de Cristo e dois Cavaleiros, um Doutor em Medicina, um em lei e diversos bacharéis. Entre os titulares do Império conta-se a Viscondessa de Iguaraçu, e na magistratura ocupou lugar importante o Barão de Itamaracá.

Matriz – Santos Cosmo e Damião

A matriz da freguesia de Igarassu sob a invocação dos mártires Santos Cosme e Damião foi principiada no ano de 1530. Ao primeiro de maio de 1632 pelas 9 horas da manhã entrando os holandeses na vila saquearam a matriz, cujo coadjutor, ainda revestido das vestes sagradas, com que acabava de celebrar, prenderam, bem como os religiosos de São Francisco.

Escapa-nos da memória a data em que foi incendiada depois da festa dos padroeiros, foi reconstruída com arquitetura muito mais ligeira do que a primitiva. Contém quatro importantes quadros: no primeiro se lê a seguinte inscrição:

"A primeira terra, que em Pernambuco tiveram os portugueses foi esta de Iguarassu, nome que lhe trouxe a admiração dos Naturaes, vendo as grandesas das nossas embarcações, sendo o mesmo na sua língua Iguarassu, que é Nao grande, chegando a ela no ano de 1530 em 27 de setembro, dia de Santos Cosme e Damião, com cujo patrocínio venceram no mesmo dia uma grande multidão de índios, e expulsando-os fora, atribuíram aos Santos a vitória. Ita Fr. Rafael de Jesus in Castriota. Lusit. liv. I n 15.

E para maior triunfo de esquecimento se faz este parte das esmolas que deu para esta igreja o ilustríssimo senhor D. José Fialho de feliz mem. Bispo de Pernambuco, no ano de 1729, e fez a festa a sua custa”.

O segundo painel tem a inscrição seguinte:

“Vencidos os índios pelos Portugueses em dia dos Santos Cosme e Damião, em reconhecimento de tão grande benefício, no mesmo lugar da vitória, que é este de Iguaraçu, fundaram logo este templo o primeiro que houve em Pernambuco, e o consagraram aos gloriosos santos, donde foram sempre continuas suas vitórias, e maravilhosa e debaixo da proteção dos mesmos santos fundaram esta vila, que também foi a primeira que houve. Ita Castriot Lusit. liv. In° 15. E para maior memoria se mandou por este quadro no ano de 1729, e o deu de esmola o R. P. Felix Machado coadjutor do Recife.”

O terceiro quadro tem e seguinte inscrição:

“Depois de terem os holandeses saqueado esta vila, em 1632 em o primeiro de maio tornando a ela no tempo em que estavam povoando a ilha de Itamaracá, a buscar as telhas de algumas casas e igrejas para fabricar as que faziam, indo destelhar também esta Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião, e não poderam conseguir, porque dos que subiram acima, uns ficaram cegos e outros mortos. Ita. Com. Tradict. E para memória se poz este quadro no ano de 1729, que o deu de esmola o R. P. Manoel de Barros Vale"

Tem o quarto painel esta inscrição:

"Um dos especiais favores, que tem recebido este freguesia de Igarassu dos seus Padroeiros Santos Cosme e Damião, foi defenderam-na da peste, a que chamaram males e infestaram a todo Pernambuco, começando nos fins do ano de 1685, continuaram pelo seguinte; e ainda que passaram a Goiana, e outras freguesias adiante deixaram intata a toda esta de lguaraçu; porque ainda que duas ou três pessoas as trouxeram do Recife, nelas findaram, sem se comunicarem a outra alguma. Aqui tudo é notório, e para memória, se faz este quadro no ano de 1729, e o deu de esmola Manuel Ferreira de Carvalho, morador no Recife.”

Um quinto quadro tencionavam por promessa fazer os habitantes da vila em 1855, quando o colera-morbus acometeu este povo, confiados que os padroeiros os livrariam, como livraram-nos da peste de 1685. Desta vez porém não mereceram os iguaraçuenses a mesma graça. Iguaraçu foi um dos lugares, que sofreram chegando a mortalidade num lugar tão pequeno a subir a vinte pessoas e mais por dia. Foi necessário criar-se um cemitério provisório no belo sitio da Glória por traz da Igreja do Rosário, e por mais que trabalhássemos então para o converter em cemitério permanente, pedindo a coadjuvação da Câmara e das irmandades, não nos foi possível conseguir; continuaram os enterramentos a ser feitos nas igrejas, e com muito pouco escrúpulo do Vigário da Matriz que não tem as proporções necessárias.

É crença, que as primeiras imagens dos Santos Cosme e Damião, que foram colocadas na Matriz, foram depois levadas para capela de Inhobí na Paraíba, e bem de acreditar, que aí ainda estão.

No fundo da igreja existe um sobrado para moradia dos vigários que são obrigados a conservá-lo e repará-lo; está hoje em ruínas, e não está longe a época de seu desmoronamento total.

Convento de São Francisco

Foi o terceiro Convento da Ordem Franciscana e o primeiro sob a invocação de Sto. Antonio, no Brasil, fundado no ano de 1588 sendo custódio da Província Fr. Melchior de Santa Catarina, que chegou da Europa no mês de abril de 1585.

No mês de junho do dito ano de 1588, o referido Custódio dirigiu-se com seis religiosos para a vila de Iguaraçu, e aceitando casa, que a Câmara e os moradores do lugar ofereceram as obras necessárias e nisto se demoraram, começaram, até o fim do ano em que ficou encarregado dos trabalhos o insigne Fr. Antonio Campo Maior, que foi o primeiro guardião de Iguaraçu, e que depois tão brilhante lugar ocupou na ordem. Dois anos serviu de guardião, e não se limitava só a edificação do convento, grandes serviços prestou ao país na catequese dos índios, que apesar de não agredirem os portugueses, não tinham ainda abraçado a fé.

Sucedeu a Frei Antonio Campo Maior, em 1590, Frei Bernardo da Anunciação, conhecido pelo nome de Crusio por ser primeiramente professor de Santo Agostinho em S. Cruz de Coimbra, abraçando depois o instituto seráfico

A Fr. Bernardo sucederam-se tantos guardiões, que seria fastidioso enumerá-los.

Em 1632, foi o Convento assaltado pelos holandeses, que deram saque e prenderam os religiosos; ficou abandonado até o ano de 1635, em que foi eleito guardião Fr. Antonio de S. Paulo.

Em 1639 de novo foram os religiosos, com seu guardião Fr João da Cruz. presos; e desde então até a restauração ficou o convento abandonado.

Enquanto foi o convento de Iguaraçu destinado para lugar de noviciado, floresceu; depois foi sendo a tal ponto desprezado, que nem o guardião nele residia; em nosso tempo (1853 a 1857) alcançamos um único guardião que prestou relevantes serviços: com a quantia de um conto de reis que votou a Assembleia Provincial, com seu próprio trabalho (pois que até servente ora) conseguiu Fr Antonio Machado impedir a queda deste belo convento, e até pô-lo em certo estado de asseio.

O abandono, e principalmente as tropas que na revolução de 1848 ocuparam o edifício, o tinham estragado completamente. Ainda hoje talvez se leiam numa sala ao pé da escada do noviciado letreiros e pinturas relativas àquela desgraçada revolução.

A igreja é bela e tem ao lado da Ordem Terceira, que foi reparada por nossa intervenção, como provedor de capelas.

O convento é um só andar, porém cômodo e espaçoso: tem, se não nos falha a memória, quinze selas, e três salões, sendo um (o da barbearia) muito grande

A livraria, que ere importante, acha-se hoje reduzida a pouco mais de trezentos volumes, porque as melhores obras foram levadas para o convento do Recife, ou furtados em 1848.

Merece atenção o estado da torre, que se acha arruinada, o seu desmoronamento causará o de toda a igreja e o da ordem terceira.

Recolhimento.

Em 1734 indo o Padre José Fialho abrir missão em Iguarassu resolveu o Padre Miguel Rodrigues Sepulveda criar um recolhi mento para mulheres, e para este fim procurou o Padre Malagrida que tinha licença do Rei D. João V, para fundar tão pios estabelecimentos; encontrando aceitação da parte de Malagrida, começou a trabalhar na consecução de seu projeto, de maneira que quando o missionário em 1740 passou por Iguaraçu, lhe mostrou Sepulveda o sítio que tinha escolhido, e passou escritura de doação de todos os seus bens, sem para si reservar cousa alguma; eram os bens doados; as casas que deviam servir de convento, uma propriedade nas proximidades da vila, uma fazenda no sertão e oito escravos.

Durante um ano andou Sepulveda e alguns companheiros pelo sertão a tirar esmolas, com cujo produto, assim como com os das esmolas tiradas por Malagrida, principiou Sepulveda as obras do recolhimento, de maneira que no 1° do mês de março de 1742, com licença do Bispo D. Frei Luiz de S Tereza, e depois de uma predica feita na matriz pelo Padre Antonio Luiz de Sena Cavalcanti, forem vinte donzelas, governadas por uma regente inaugurar a abertura do recolhimento.

Não tendo porém o convento as necessárias acomodações continuou Sepulveda a tirar esmolas e teve o prazer de aumentar suas proporções, comprando uma rua de casas que ficaram contiguas Cinco anos viveram as recolhidas sem ter uma igreja própria, indo todos os domingos e dias santos em comunidade ouvir a missa na matriz. Sepulveda conhecendo quanto era isto inconveniente, fez novos esforços e logrou no ano de 1747 ver a primeira pedra da igreja lançada pelo Bispo D. Fr. Luiz de S. Tereza Tendo em 1751 o Padre João Honorato alcançando para o Brasil faculdade do Papa Benedito XIV e licença do Rei D. João V, para profissão de mulheres, seguiram as recolhidas de véus negros, e trazendo ao peito uma chapa representando o Sagrado Coração de Nesse ano deixaram as recolhidas de ter refeitório, porque todos os rendimentos eram empregados na obra da igreja.

No mesmo ano de 1751 empregou Sepulveda todos os seus lucros como vigário de Goiana em fazer o muro, que ainda hoje cerca o convento, fazendo passar por dentro um braço do rio Iguaraçu.

Estando concluída a edificação da igreja, foi solenemente sagrada aos 30 de janeiro de 1758, sendo então bispo de Pernambuco D. Francisco Xavier Aranha.

Em 1768 perderam as recolhidas de Iguaraçu o seu protetor.

Em 1850 desabou a frente do recolhimento, que de novo foi levantado pelo missionário capuchinho, dentro de vinte dias, congregando para este fim o povo, que lhe obedecia cegamente. (Vide nota 1).

Nos anos seguintes continuou o Padre Florentino Xavier Dias de Albuquerque nos reparos e melhoramentos do recolhimento, com as quantias votadas pela Assembleia Provincial e com esmolas.

Hoje existem no recolhimento trinta e poucas, sendo algumas educandas, que aprendem primeiras letras, música vocal, costura flores, etc.

O rendimento consiste no rendimento de uma casa na rua da

Matriz, e na quantia de 744$000 produto das apólices da dívida ativa, em que foi empregada a importância de doze contos e quatrocentos mil réis, por que foram vendidas três propriedades do recolhimento, que apenas rendiam cento e cinquenta mil réis.

Deve-se a sustentação deste estabelecimento ao zelo e atividade do Padre Florencio, que tem sacrificado sua fortuna e seu repouso ao bem do convento.

Bandeira de Igarassu – Lei N° 981

“O Prefeito do Município de Igarassu:

Faço saber que a Câmara Municipal Decretou e eu sanciono a seguinte LEI.

Art. 1° - instituída a BANDEIRA DE IGARASSU, que se comporá de três faixas verticais, com as cores: verde, junto ao mastro; branca, no meio e amarela no exterior tendo a segunda o dobro da largura de cada uma das outras. No centro, figurará o

Brasão de Armas do Município-perfeita síntese heráldica da história política, religiosa, econômica e cultural da "MUITO NOBRE

SEMPRE LEAL E MAIS ANTIGA VILA (ATUAL CIDADE) DE SANTA

CRUZ E DOS SANTOS COSME E DAMIAO DE IGARASSU" criado que foi pela Lei n° 305 de 30 de julho de 1960, por sugestão do

EgrégiolnstitutoHistórico local

Art 2° - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de IGARASSU, em 24 de Outubro de 1968”

a) LUIZ MARQUES - Prefeito

Comentário

Eis os elementos constitutivos do novo SIMBOLO de nossa Municipalidade.

  1. CORES: A cor branca (faixa central) reproduz a do real pavilhão português, na época da fundação (reinado de D. João III) significando a combinação com as cores nacionais (faixas laterais) e desenvolvimento do organismo econômico-político da grande Pátria - de que IGARASSU é, incontestavelmente, vivificante célula; pela exuberância e variedade de sua flora e, atualmente, por ser apresentabilíssimo parque industrial, nomeadamente no setor metalúrgico - desde a sua gênese civilizadora até a maioridade nacional.
  2. ESCUDO. No centro, figura o atualizado Brasão de Armas da Cidade. Dada a riqueza de seus detalhes - valioso conteúdo heráldico da nossa história e que tão bem se presta à ministração de eruditas lições de civismo, nas escolas de todos os graus - nada parece aconselhar que se criasse para tal fim, novo emblema. Adotando-se o escudo existente, firma se, ademais, a tradição da Colônia e do Império. Aliás, esta é igualmente; a sistemática que, na espécie, adotaram países de todos os continentes e diversos Estados da Federação

Brasão de Igarassu
Histórico do Brasão

O emblema da capa deste documentário, representado pelo

“Brasão d'Armas de Igarassu" é um resumo dos episódios sequenciados da conquista, colonização e emancipação do Município.

Cada cor e cada símbolo, no conjunto do Brasão representa um feito, um acontecimento histórico e aspectos naturais da região, compreendendo sua conjuntura geográfica e ecológica

No texto da Lei a seguir, estão, de forma coordenada, várias fases descritivas do Brasão de IGARASSU.

LEI N° 395

“A Câmara Municipal de Igarassu, no uso de suas atribuições, Decreta:

Art. 1° - Fica criado o BRASAO DE ARMAS DE IGARASSU, conforme sugestão da Diretoria do Instituto Histórico do mesmo Município, e desenho do artista Luiz Gomes Corrêa de Arruda.

Art. 2. O Brasão de Armas do Município de Igarassu, apresenta as seguintes características:

ESCUDO: Cortado em faixa, separado por uma fita de ouro trazendo a data da fundação da cidade (Vila), 27 de setembro de 1535, costurados de preto.

A primeira metade participa do Brasão de Armas de Duarte Coelho Pereira - o "Fundador". A segunda, terciada em pala, ostenta as cores da Holanda, com as datas que marcam o percurso do tempo que passou sob o seu domínio; (em campo azul a tomada de Igarassu, data em que também foi incendiada e mortos muitos dos seus habitantes; em campo vermelho, lembra a data em que se exterminou o domínio invasor inimigo, no território pernambucano)

Centrado, ressaltando, o tipo do selo holandês, em prata, com figuração do Brasão que foi conferido pelo Príncipe Maurício de Nassau a Vila e Câmara de Igarassu, no ano de 1639.

Abaixo do qual em separado, uma fita branca com data, unida as uvas, distinção de Itamaracá; ilha que foi cabeça da capitania do mesmo nome; 28 de maio de 1846 quando a Lei n° 149 anexou-a a Igarassu a quem hoje pertence.

SUPORTE: Circunda o escudo adorno festivo com filete de ouro, carregado de ramos frutados da árvore nativa; folha e fruto da planta importada para o cultivo e comércio do Município.

TIMBRE: Enfeixa o ornato uma Coroa Mural de quatro torres em prata aberta e iluminada de vermelho. Símbolo da autonomia municipal que lhe foi outorgada pela Lei Orgânica dos Municípios, em 23 de fevereiro de 1893. Encimada por uma coroa de louros das suas vitórias, presa a uma fita de sangue dos mártires, onde se lê:DIVISA-BRASÃO DE ARMAS DE IGARASSU.

Art. 3° - Fica autorizado o Chefe do Executivo Municipal a abrir um Crédito Especial de Cr$ 10.000.00 para gratificar ao artista que se obrigará a apresentar - doando ao Município três cópias em cores do Brasão de Igarassu, que serão destinadas: uma à Prefeitura, outra ao Museu do Instituto Histórico de Igarassu e a terceira à Câmara Municipal. Comprometer-se-á ainda a tirar uma cópia miniatura em nanquim para ser confeccionado um pequeno clichê

Art. 4° - A partir da data em que for aprovada a presente Lei, ficará obrigatoriamente o Município usando, como timbre oficial em todos os seus papéis e documentos, o Brasão de Armas de Igarassu.Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões da Câmara Municipal de Igarassu, em 26 de agosto de 1960”

JOÃO JOSE DE FREITAS - Presidente
EVILÁSIO DA CUNHA AMORIM - 1° Secretário
JURANDI BEZERRA LINS -  2° Secretário
LEI N° 1.478 DE 02 DE AGOSTO DE 1977

Canção de Igarassu

(Lourenço da Fonseca Barbosa - CAPIBA)

Olhando os teus campos, teus canaviais
Menino inda hoje eu sinto que sou
Teu povo tão bravo
Teus feitos heroicos
Serão para sempre
Lembrados por nós toda vida
Igarassu!
Igarassu, cadê tuas moças bonitas
Que em dia de festa cantavam
Melodia de nossos avós?
Igarassu, cadê teus garotos levados
Que brincavam descalços ne rua
Mas, rezavam de noite ao deitar?
Igarassu, cadê tuas festas de Igreja
Onde o povo fazia oração
Pra São Cosme e Pra São Damião?
Igarassu, cidade do passado
Tu viverás nos Livros tristes
Ninguém foi mais do que tu
Igarassu.

Dia do Prefeito

Lei n° 1.516 de 11 de julho de 1978

                       Ementa: Cria o "DIA DO PREFEITO" e dá outras providencias

                       O Prefeito Municipal de Igarassu

                       Faço saber que a Câmara Municipal de Igarassu aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Artigo 1° - Fica criado o "DIA DO PREFEITO".

Artigo 2° - O DIA DO PREFEITO, será o dia 11 do mês de abril.

Artigo 3° - O DIA DO PREFEITO será comemorado festivamente em todo o Município, constando obrigatoriamente dessas comemorações, concursos e palestras educativas sobre a relevância desse cargo na contextura administrativa do País.

Artigo 4° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação

Artigo 5° - Revogam-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Igarassu, 11 de julho de 1978

a)      Dr. CLOVIS LACERDA LEITE Prefeito

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Justificativa

                       O Municipalista JOSÉ AFONSO DA SILVA, no seu Livro “O PREFEITO E O MUNICIPIO", publicado pela Fundação Prefeito Faria Lima, São Paulo, falando sobre o surgimento e evolução das Câmaras Municipais no Brasil, refere-se também à criação dos Prefeitos Municipais pelas províncias brasileiras, iniciando-se por São Paulo, que foi a primeira a fazê-lo pela Lei n° 18 de 11 de abril de 1835; de Pernambuco, em 1836; de Alagoas, em 1838 e outras posteriormente. Em seguida ele sugere que "o dia 11 de abril” pode ser considerado o Dia dos Prefeitos. E como dia a dia se ressalta cada vez mais a importância do Município na Sistemática administrativa do País, reclamando-se uma maior participação na deliberação dos assuntos pertencentes à economia e à política, achamos por bem instituir, talvez num ato de pioneirismo, o “DIA DO PREFEITO" em nosso Município, o qual deverá ser comemorado festivamente dando-se ênfase a concursos e palestras educativas nas quais se ponha em evidência, sobretudo, o valor e a importância dos Legislativos e do Executivo, Municipais, responsáveis diretos pela vida do Município, elemento constitutivo fundamentando organismo da Nação.

Grafia Igarassu

                       A grafia Igarassu com dois "SS" ou com "Ç" (cedilha) tem provocado muita polêmica. Quando pela primeira vez, em 1972 o Departamento Estadual de Estradas de Rodagens, assinalou a pista de acesso à Cidade, escrevendo Igarassu com "Ç" (сеdilha) os estudantes, e pessoas diversas, procuraram o Prefeito protestando e pedindo sua interferência para fazer voltar a grafia anterior, única por eles conhecida e aceita. O assunto, que gerara polêmica através dos anos, entre intelectuais pernambucanos, foi solucionado com a promulgação da Lei Municipal n° 1.277 de 30 de abril de 1972, e que publicamos em seguida. Não querendo reavivar polêmicas, transcrevemos alguns artigos que, gentilmente nos foram remetidos pelos seus autores, em favor da grafia IGARASSU, Lei no 1.277/72 etc, etc.

LEI N° 1.277/72 DE 30 DE ABRIL DE 1972

      Ementa: Dispõe sobre a grafia de Igarassu, e dá outras providências.

                       O PREFEITO DO MUNICIPIO DE IGARASSU

                       Faço saber que a Câmara Municipal de Igarassu aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - De acordo com o que determina o Artigo 104 da

Emenda Constitucional do Estado n° 2 de 25 de março de 1970 combinado com o Artigo 2° da Lei n° 285 de 15 de maio de 1970, passa ser obrigatoriamente em todo o Município a grafia Igarassu, escrito com SS - IGARASSU

Art. 2° - As Repartições Públicas deste município ficarão obrigadas ao cumprimento do que determina o artigo 1° da presente Lei.

Art. 3° - Revogam-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Igarassu, 30 do abril de 1972.

                                                            a) Dr. CLOVIS LACERDA LEITE prefeito.

 

 Considerações gerais – Igarassu. 

                       O Município apresenta um aspecto diversificado nas suns zonas de atividades.

                       A cidade - sede do Município de tradição histórica, tem passado por uma série de reformas, com melhoramentos em diversas partes de sua Zona Urbana o Suburbana, sem que o centro sofra, no seu aspecto geral, para mantê-la inalterável na sua origem, como ponto de tradicional atração turística.

                       A situação de nossa cidade está exigindo um entrosamento com os programas de aplicação do Estado e da União, para a conjugação de esforços, não só pelas suas características próprias como pelo papel que pode desempenhar em razão da expansão da área Metropolitana do Recife.

                       Cruz de Rebouças, tem características semelhantes às da cidade. A BR 101 - corta o seu centro. Ai existem localizados: escolas, ginásios, indústrias, centro comunitário, centro de abastecimento e o serviço d'água.

                      O amplo desenvolvimento que está tendo no momento, pelo favorecimento de sua topografia, está exigindo das administrações uma urgente planificação urbanística, criando as condições mínimas de vida local, uma vez que vem tendo uma acentuada tendência para ser o ponto preferido, de crescimento da Sede.

Daí, está carecendo de um estudo mais cuidadoso, a fim de que no futuro não venha a criar as naturais dificuldades que um centro urbano mal planejado possa trazer.

                      Itapissuma e Nova Cruz situam-se na parte do litoral do Município e se assemelham entre si, sendo que não experimentaram na última década um crescimento demográfico nas mesmas proporções da cidade - mais de 80% na sua população, enquanto queItapissuma não foi além de 10%, Nova Cruz ficou reduzida em mais de 10%. Isso vem mostrar que não está havendo muita atração para a pesca e outras atividades, (pequena agricultura) próprias desse lugar.

                      Os distritos de Arassoiaba e Três ladeiras se assemelham pela sua atividade agrícola, pequena pecuária e exploração avícola, sendo que ai se fixou uma população até certo ponto justificável. No primeiro tem 2 ginásios construídos e mantidos pela Prefeitura - Estado, escolas primárias e houve nos últimos 10 (dez) anos um aumento de 60% nos seus habitantes e no último cerca de 40%.

                      Todos os distritos são assistidos, modestamente, pela Prefeitura que apesar dos esforços dispendidos, ainda carecem de maiores incentivos.

Como vemos, os problemas que afligem o nosso Município estão evidenciados pelas próprias características da região onde se encontra localizado.

Depois de vários anos de estagnação no seu desenvolvimento, hoje apresenta transformação bem diversa, dada a expansão de todas as atividades.

A falta de tempo para exequibilidade do planejamento a que já traçamos, faz com que deixemos para a próxima administração, a tarefa de, logo no início seguir essas normas de orientação administrativa, que permitem planejar uma execução moldada dentre as exigências do Município e em harmonia com as prioridades que a nova administração venha a encarar, como consequência das limitações dos recursos que possa dispor.

Visão da atual administração municipal

 

No exposto, temos um quadro geral do município nas suas mais variadas atividades, distribuídas pelas diversas zonas que constituem.

A administração se preocupou na medida do possível, dadas as precariedades locais, em impor uma dinâmica que colocasse os diversos serviços à altura do progresso da terra.

Urge, porém, uma complementação da reformulação já iniciada, pare que se alcance os objetivos desejados.

Dados gerais sobre Igarassu

 SITUAÇÃO: O Município de Igarassu encontra-se encravado na Micro-Região da Mata Seca Pernambucana, no litoral Norte do Estado, incluído, portanto, na Região Metropolitana do Recife, contando com os Distritos de Igarassu (sede), Itapissuma (transformado em Município autônomo em 1982 e a ser instalado a 31-01-1983); Arassoiaba, Nova Cruz e Três Ladeiras.

LIMITES: Limita-se ao NORTE com o Município de Goiana, a partir da foz do riacho Jardim do Caraú, por uma reta para a extremidade ocidental da Chã do Infinca, galga a linha de cumeada desta e por ela segue até o extremo oposto, daí por uma reta para a nascente do rio Ubú, Água Branca ou Arataca, desce por este até sua foz na Barra de Catuama; AO SUL, com o Município do Paulista, a partir da foz do Rio Desterro, no Oceano Atlântico sobe o Desterro até sua nascente; daí galga a linha de cumeada da Chã-da-Tapa-D'água, segue por ela e pelas de Caetés de Baixo, do Bambu, dos caetés da Canoa de Dentro, até a extremidade norte desta; daí por uma reta para a foz do riacho Pilão, no rio Água Choca, sobe primeiro até a foz do córrego Capim-Azul, sobe até sua nascente, daí por uma linha reta até a cabeça do Araripe, na Chã-de-Santiago, daí segue a linha de cumeada desta, até a extremidade ocidental, daí por uma reta pare a nascente do riacho Catucá, galga a linha de cumeada da Chã do Cetucá e por ela segue procurando atingir a nascente do riacho Sete Córregos ou Santos Mendes; AO LESTE, com o Oceano Atlântico, a partir da foz do Rio Ubu. Água Branca ou Arataca, na barra de Catuama, continua pela orlamarítima, excluindo a ilhade Itamaracá dos seus limites, procurando seguir a foz do Riacho Desterro: e AO OESTE, com o Município de Tracunhaém, a partir da nascente do

riacho SeteCórregos ou Santos Mendes, por uma reta para a nascente do riacho Caraú, desce por este até a foz do riacho Jardim.

AREA: Conta com 487 Km2Densidade demográfica de 113,20 h/Km².

MARCO ZERO: O marco zero ou ponto inicial de Igarassu, acha-se assinalado por uma lápide fincada nos Marcos, local onde aportou

Duarte Coelho e tomou posse de Capitania (localidade Sitio dos Marcos).

POPULAÇÃO: A geral é de 73.219 habitantes, distribuída:

- na zona urbana: 45.662

- na zona rural: 27.557 (incluindo a população de Itapissuma que é de 11.905 h).

Aspecto físico do município:

a) Situação Geográfica: Fica situado a 7 graus e 50 minutos de latitude sul e 8 graus, 15 minutos e 7 segundos de longitude oriental do Rio de Janeiro. Está a 12 Km da orla marítima e a 30 Km o Recife

Relevo:

Possui um relevo acidentado com intercalações entre pequenas planícies e planaltos, e uma altitude máxima de 80 m.

Igarassu tem 47.764,51 hectares. Acha-se localizado na Zona

Litoral Mata, com clima quente úmido e pluviosidade entre 1.000 e 2.000 mm/ano. A temperatura média é de 27° C e amplitude térmica de 5° C.

Dos 47.764,51 hectares, 8.323,72 ha. Constituem a área urbanizável (17,43%) e os 39.440,79 há (82,57%) não urbanizáveis

Igarassu ainda possui 323.30 ha. (0,7%) de área de mata remanescente da antiga Mata Atlântica.

Hidrografia:

O Município é banhado pelos seguintes rios:

São Domingos ou Igarassu ou Santa Cruz

Monjope – Tabatinga – Pacas – Taepe - Ubu e Araripe.

O rio Monjope possui uma queda d'água no engenho do mesmo nome, onde tem um serviço de tratamento d'água para a Cidade do Recife e Abreu e Lima.

CLIMA: Inverno durante o inverno o clima de Igarassu é úmido e frio.

Verão: durante o verão o clima torna-se ameno e com ventos marítimos, geralmente vindos do Nordeste.

Estabelecimentos comerciais

Tem um comércio muito limitado

Energia Elétrica

A cidade, todos os distritos e algumas propriedades possuem energia elétrica, cujos serviços são comercializados pela CELPE, outra Companhia do Estado.

O Povoado de Cueiras, eletrificado em convênio - Prefeitura/CELPE.

Comunicações

A cidade e as indústrias possuem telefone, se ligando com a Rede Nacional e Municípios vizinhos, além de agências postais telegráficas.

 

Transporte

O Município possui várias estradas asfaltadas, Federais, Estaduais e Municipais; ligando-o aos vizinhos e aos grandes centros, sendo que as estradas municipais são, na sua maioria, de barro e permitem as ligações da Sede com os distritos e propriedades rurais. A que liga a BR-101 a Arassoiaba foi asfaltada nesta administração e se estende até Carpina.

População

População Urbana: 42.000 habitantes

População Rural: 30.000 habitantes

Taxa de Crescimento Anual: 2,85

Renda per-capita: Dados inexistentes

 

Empregos: Setor primário 1.250

Setor Secundário: - 3.241 (1974)

Setor Terciário 361 (1974)

 

Extensão estradas pavimentadas: 73 Km

Extensão estradas não pavimentadas: 33 Km

 

Ônibus Urbanos: 27 veículos

Passageiros Transportados por dia: 2.644; Por mês: 79.320

Taxa: Sob concessão – Não

Sob permissão - Sim

Contrato de prestação de serviços: sim

Total: 14

Biciclos e triciclos: 0

Veículos de passeio: 38 Kombis

Órgão responsável pela concessão/permissão: EMTU - Recife

Passageiros transportados por dia: 1.800; por mês: 54.000.

Iluminação Pública

Toda a cidade e distritos possuem iluminação pública, tendo a Prefeitura, em Convênio com a CELPE custeado a extensão em várias partes do Município.

Mercado e Feira

Existem na cidade e nos distritos de:

- Sede (Igarassu)

- Itapissuma

- Arassoiaba

- Três Ladeiras

Matadouro

 Foi construído um na cidade que atende perfeitamente às necessidades do Município.

Cemitérios

Existem na cidade, e nos distritos, atendendo às necessidades locais.

Serviços Urbanos:

 

Limpeza Pública

A limpeza pública em Igarassu e nos distritos, é feita diariamente, em coletores especiais, alguns deles adquiridos recentemente pela Prefeitura para elevar o número de unidades, de modo a atender às necessidades da população.

Carros para e coleta de lixo na cidade e nos distritos foram adquiridos.

Cemitérios

Na cidade e nos Distritos há cemitérios que correspondem às necessidades do Município, não constituindo esse serviço nenhum problema para a administração municipal.

Foram adquiridas seis carretes fúnebres para a cidade e distritos.

Foi ampliado o cemitério de Itapissuma.

Mercados e Feiras

Mercados públicos na Sede e em Itapissuma e Cruz de Rebouças, com feiras regulares servem ao povo, juntamente com as feiras livres que funcionam regularmente nos demais distritos de Igarassu.

Foi ampliado e reformado o Mercado Público de Cruz de Rebouças e construído o Centro Comercial Clovis Lacerda Leite de Igarassu.

Ampliou-se a parte posterior do Mercado de Igarassu, com a construção de muro de arrimo, aterro, calçamento e construção de um galpão para proteção aos barraqueiros e toldos nos dias de feira.

Matadouro

A cidade de Igarassu conta com um moderno Matadouro Público, reformado e melhorado na atual administração. É uma obra pública dotada de requisitos suficientes para atender aos seus objetivos.

Oficinas da Prefeitura

Foram ampliadas e mecanizadas as de marcenaria, e construída uma garagem para limpeza urbana, na sede.

Saneamento – Sistema de abastecimento d’água

 Igarassu – Sede

 Responsável pela implantação: COMPESA

Responsável pela manutenção: COMPESA

Ano do início do funcionamento: 1968

Ano da última implantação: 1977

Espécie de manancial captado: Poço profundo

Volume de água captado por dia: 1.800 m³

Tratamento: desinfecção (cloração)

Capacidade média de tratamento por dia: 800 m³

Fornecimento: Contínuo

Número de reservatórios: 02

Capacidade de reservatório: 300 e 800m³

 

Igarassu - Cruz de Rebouças

 Responsável pela implantação: COMPESA

Responsável pela manutenção: COMPESA

Ano de início de funcionamento: 1973

Espécie de manancial captado: Poço profundo

Volume de água captado por dia: 2.000 m3

Tratamento: Desinfecção (cloração)

Capacidade média de tratamento por dia: 2.c00 m3

Fornecimento: Contínuo

Número de reservatório: 01

Capacidade do reservatório: 200 m³

Número de ligações domiciliares: 1.730

 

Itapissuma

 Responsável pela implantação: COMPESA

Responsável pela manutenção: COMPESA

Ano de início de funcionamento: 1974

Ano da última ampliação: 1976

Espécie de manancial captado: Poço profundo

Volume de água captado por dia: 1020 m³

Tratamento: Desinfecção (cloração)

Capacidade média de tratamento por dia: 1020 m³

Fornecimento: Contínuo

Número de reservatório: 01

Número de ligações domiciliares: 1.300

 

Arassoiaba

Responsável pela implantação: COMPESA

Responsável pela manutenção: COMPESA

Ano de início de funcionamento: 1978

Espécie de manancial captado: Fonte

Volume de água captado por dia: 600 m³

Tratamento: Desinfecção [cloração)

Capacidade média de tratamento por dia: 600 m³

Fornecimento: Contínuo

Número de reservatórios: 01

Capacidade de reservatório: 800 m³

 

Economia

Suporte indispensável para o progresso

Entre as alternativas desenvolvidas no setor econômico em todo o Município de Igarassu, são predominantes as culturas: agrícola, pecuária e pesqueira, esta última praticada especialmente na localidade de Itapissuma, pela sua posição geográfica o que possibilita a exploração dessa cultura.

Principais produtos agrícolas

Cana de açúcar – Coco - Inhame e mandioca

Principais fontes da pecuária

 Avicultura (criação de aves) Suinocultura (criação de porcos) Bovinocultura (criação de gado).

Industrias de Igarassu

 O Setor industrial do Município de Igarassu está localizado em áreas adequadas e dotadas de infraestrutura necessária. Fundamentado numa política desenvolvimentista no campo sócio econômico da Região, o Distrito Industrial desempenha relevante papel no contexto administrativo do Município, pois, dentre outros objetivos, visa o maior aproveitamento da mão de obra local, elevando as condições de vida da população beneficiada.

Industrias implantadas no Município

MOTOGEAR

Telex: 081-1340 – CP. 15 -

Fundação: 11/07/63

Início de funcionamento: Setembro de 1974

Área total: 50.000 m²

Área construída: 5.838,6 m²

Diretoria Fundadora:

Eduardo Nicolau Saad

Enzio Lucci

Evandro Miguel Audi

Modificações: Em 05/12/79

Diretoria Atual

Eduardo Nicolau Sead: Diretor-Presidente

José Massad Curi: Diretor-Superintendente

Evandro Miguel Audi: Diretor-Comercial

Hitoshi Nakajima

Jiro Akiyama

Seinae Akatsu

 

Capital Social realizado....................... 137.112.482,00

Ativo em 30/06/81.............................. 421.112.254,06

Passivo em 30/06/81............................ 421.112.254,06

 

Linhas de produção atual e futuras:

Engrenagens e eixos

Principais matérias primas:

Forjados em aços e aços em barra.

JANGA S. A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Fundação: 1968

Início de funcionamento: julho de 1977

Capital social: 14.712.971,00

Diretoria Fundadora

João Gonçalves de Lima

Cicero Gonçalves de Lima

Diretoria Atual

João Gonçalves de Lima: Diretor Presidente

Cícero Gonçalves de Lima: Diretor Financeiro

Leonaldo Alves dos Passos: Diretor Técnico

Linha de produção: Leite de coco, coco ralado e óleo de coco.

Nova produção em 1982: sabão de coco.

ARTEPE

Fundação: 28/02/1969

Área total: 28.000 m²

Área construída: 7.000 m²

Área ampliada

Capital autorizado............................ 100.000.000,00

Capital integralizado......................... 47.996.209,00

Capital a integralizar........................ 52.703.791,00

Diretoria Fundadora

Gilvan Elysio Galvão: Diretor Presidente

Wanderley: Diretor Comercial

Ricardo Asfora

Diretoria em 1978:

Alfredo Povedano: Diretor Presidente

Jersy Poplawsk: Diretor Financeiro

Eric Thisted: Diretor Industrial

Gerência:

Claudio Virgílio Biagini: Gerente Administrativo

Haroldo Tadeu Souto Maior: Gerente de Operações

Díckson Gondim Costa: Gerente de Produção

OBS: Atualmente a ARTEPE é uma Empresa coligada da NORTON S.A. INDUSTRIA E COMÉRCIO.

TREVO INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

Endereço: BR – 101 - Km 37 - Igarassu

CGC-MF: 09.826.751/0002 – 17 - INSC: 18.1.130,0006733-6

Fundação: 1972

Capital social: 6.560.000,00

 

Acionistas:

Cerâmica de Guarulhos S.A

Indústrias Brasileiras de Artigos Refratários - IBAR

Henrique Silveira

Ruy de Souza Maia

Ramo de Negócio:

Comércio de materiais de construção em geral – Produtos

industrializados de qualquer natureza - Produtos Químicos

Pesquisa e lavra de minérios - Atividades de minerador.

WOLFRAM INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE METAIS LTDA

Endereço: BR-101 Km 31 - Igarassu

Escritório: Rua da Aurora, 295 Ed.São Cristovão.

13° S/1.310 Fone: 222.1129

Fundação: 25/05/1976

Início de funcionamento: 01/09/1976

Fundadores: Grupo Paulista -  Armando Gasparotto

                                                     Paulo Augusto de Sá e Sarti

                                                     Manoel Bispo de Melo

Em 23 de março de 1977 foi adquirida pela Mineração Tomaz Salustino S.A

CGC-MF: 11.263.320/0001-53 - INSC: 18.1.130.0021929-2

Diretoria: Dr. Mário Moacyr Porto

                 Dr. Silvio Carvalho Salustino

Capital social: 2.400.000,00 (totalmente integralizado)

Área construída: 306,11 m²

Área em construção: 120 m²

A construir: 1.000 m²

Ramo de Atividade:

Fabricação Paratungstato de Amônia - Projeto para fabricação de Trióxido de Tungstênio (WO3) - Tungstênio metálico (W) Carbureto de Tungstênio (WC) e Sintetizados (metal duro).

Matérias primas (principais) - Ácido clorídrico (Igarassu) Sheelita (Rio Grande do Norte - Gás de amônia (São Paulo).

PROPASA NORDESTE S.A. (PROPASA)

CGC-MF: 10.885.994/0001-24INSC: 18.1.130.0006685-2

Capital registrado: 68.000.000,00

Diretoria:

Sócio-Diretor: Anis Alberto Aidar

Anis Alberto Aidar Filho

José Aidar

José Aidar Filho

Nagib Aidar

Neuvir Assú V. C. Martini

Gerente: Mauro Fonseca Guimarães e Souza

Ramo de Atividade: Indústria de artefatos de papel

Principal produto: Envelopes e Rótulos

COMPANHIA AGRO-INDUSTRIAL DE IGARASSU

CGC-MF: 10.362.812/0006-45 INSC: 18.1.660.0007236-1

Capital social: 352.328,00

Diretoria:

Clovis Scripillit: Presidente

Euzebio Munõz Shoen: Superintendente

Eduardo C. Oliveira Maciel: Diretoria de Coordenação

Cid Victor Parigot de Souza: Diretoria Comercial

Antonio José Accioly Maciel: Gerência Geral

Produtos: Cloro - Soda

Serviços Urbanos

Coleta: residencial, comercial e vias públicas

Viaturas:

1 caminhão

2 caminhões caçamba

2 carros guinchos

1 trator

10 caçambas estacionárias

Lixo domiciliar coletado: 9,6 toneladas/dia (dado estimado)

Lixo domiciliar produzido: 45.2 toneladas/dia (dado estimado)

Lixo público coletado: 2,0 toneladas/dia (dado estimado)

Lixo público produzido: 5,5 toneladas/ dia (dado estimado)

Déficit de atendimento: 63,6 toneladas/dia (dado estimado)

Saneamento (Coleta de lixo por distrito)

Itapissuma

Há serviço de coleta de lixo, feita pela remoção do lixo domiciliar e limpeza das vias.

Destino dado ao lixo removido: céu aberto

Número de veículos utilizados e capacidade: 01 camınhão

01 guincho e 01 trator

A coleta é feita em dias alternados.

Nova Cruz
Há serviço de coleta de lixo, feita pele limpeza das vias públicas
Destino dado ao lixo removido: céu aberto
Veículo usado: carro de mão
Frequência da coleta: diária

Três Ladeiras

Há serviço de coleta de lixo feita através da limpeza das vias públicas

Destino dado ao lixo removido: céu aberto

Veículo usado: 01 caminhão e carros de mão

Frequência da coleta: de 15 em 15 dias

Arassoiaba

Há serviço de coleta de lixo feita através da limpeza de vias públicas.

Destino dado ao lixo removido: céu aberto

Veículo usado: 01 caminhão e carros de mão

Frequência da coleta: uma vez por semana

Igarassu (Sede Cruz de Rebouças)

Há serviço de coleta de lixo feita através da remoção do lixo domiciliário e limpeza das vias.

Destino dado ao lixo removido: céu aberto

Veículo utilizado: 02 caminhões e 01 trator

Frequência da coleta: duas vezes por semana

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Intercâmbio Comercial

Apesar do comércio varejista não ter grande desenvolvimento, existe a exportação de produtos industrializados e importação de matéria prima para nossa Indústria. Esse intercâmbio é realizado através de transportes rodoviários.

Rede Bancária

O Município possui o BANDEPE - BANCO DO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, situado na Praça São Sebastião, o BANCO DO BRASIL S.A., situado à Av. Duarte Coelho e a CAIXA ECONOMICA FEDERAL, situada na Av. Duarte Coelho.

Relação dos loteamentos aprovados, conforme plantas arquivadas nesta prefeitura

 1- Loteamento JARDIM SANTA MONICA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 14 de abril de 1958, pertencente a Nestor Ferreira Bastos e outros.

2- Loteamento JARDIM IGARASSU, situado em Cruz de Re bouças, aprovado em 05 de dezembro de 1958, pertencente a José Mário Leitão.

3- Loteamento TRIUNFO, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 20 de setembro de 1956, pertencente a Luiz Pereira de

Farias e outros.

4- Loteamento GRANJA ALEXANDRIA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em dezembro de 1958, pertencente a Joaquim Alexandrino.

5- Loteamento JARDIM ALVORADA, situado nesta Cidade aprovado em outubro de 1957, pertencente a Paulo da Silva Miranda e outros.

7- Loteamento CIDADE INDUSTRIAL DE ITAPISSUMA, situado nesta Cidade, aprovado em 22 de junho de 1955, pertencente a Rui de Azevedo Guimarães.

8- Loteamento JARDIM COLONIA DOS COMERCIÁRIOS, situado nesta Cidade, aprovado em 10 de maio de 1960, pertencente a Leobaldo da Costa Leão.

9- Loteamento JARDIM VILA NOVA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 14 de agosto de 1959, pertencente a Mateus Augusto Vaz

10- Loteamento SINO ALEGRE, situado nesta Cidade, aprovado em 28 de setembro de 1962, pertencente a Manoel Pires de Medeiros.

11- Loteamento ICATU, situado nesta Cidade, aprovado em 17 de Janeiro de 1966, pertencente a Castorino Rodrigues.

12- Loteamento ALMANARA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 22 de fevereiro de 1965, pertencente a Nélson Martins de Oliveira

13- Loteamento CAMPO ALEGRE, situado em Arassoiaba, aprovado em 31 de novembro de 1966, pertencente a Hildebrando Carneiro de Souza.

14- Loteamento JARDIM BOA SORTE, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 16 de setembro de 1966, pertencente a Luiz Quirino de Oliveira.

15- Loteamento JARDIM PRIMAVERA, situado em Cruz de

Rebouças, aprovado em fevereiro de 1966, pertencente a Sebastião de Carvalho Mergulhão.

16- Loteamento SANTA LUZİA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 21 de outubro de 1963, pertencente a Manoel Caldas A. Filhão.

17- Loteamento TAPAJÓS, situado em Cruz de Rebouças aprovado em 12 de outubro de 1963, pertencente a João Leite Nogueira Paz.

18- Loteamento SANTA RITA, situado nesta Cidade, aprovado em 30 de novembro de 1964, pertencente a Clovis de Barros Lima.

19- Loteamento JARDIM ANA DE ALBUQUERQUE, situado esta Cidade, aprovado em 26 de fevereiro de 1964, pertencente a Gil de Moraes Medeiros.

20- Loteamento JARDIM PARAISO, situado nesta cidade aprovado em julho de 1962, pertencente ao Espólio de Alberto Machado da Cunha Rodrigues.

21- Loteamento BOM CLIMA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 03 de dezembro de 1964, pertencente a Antonio Rodrigues de Araújo.

22- Loteamento SANTA LUZIA, situado em Cruz de Rebouças aprovado em 29 de janeiro de 1963, pertencente a Antonio Rodrigues de Araújo.

23- Loteamento AREIA BRANCA, situado nesta Cidade, aprovado em 26 de junho de 1963, pertencente a Luiz Deocleciano R. Pessoa.

24- Loteamento CAETE DO MEIO, situado em Três Ladeiras aprovado em 22 de agosto de 1962, pertencente a Cia. Paulista S.A (Rural).

25- Loteamento MARINGA, situado nesta Cidade, aprovado em 25 de outubro de 1974, planta n° 66, pertencente a Astrolábio Ribeiro da Rocha.

26- Loteamento O VENTUROSO, situado nesta Cidade, aprovado em 08 de janeiro de 1970, pertencente a Maria do Carmo Correia de Barros e Maria da Conceição C. de Barros.

27- Loteamento VITÓRIA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 24 de agosto de 1967, pertencente a Nestor Ferreira Bastos e outros.

28- Loteamento JARDIM SUMARE, situado nesta Cidade, aprovado em 11 de março de 1970, pertencente a Paulo Octávia Vila N de Lima.

29- Loteamento JARDIM BELA VISTA, situado nesta Cidade, aprovado em 03 de novembro de 1969, pertencente a Roberto da Cunha Rego.

30- Loteamento JARDIM SITIO DO SOUZA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 22 de março de 1971, pertencente a Firma Ramiro Paulino da Silva.

31- Loteamento JARDIM JABACÓ, situado nesta Cidade, aprovado em 02 de agosto de 1972, pertencente a João Batista da Costa Filho e outros.

32- Loteamento SANTARÉM 1°, aprovado em 08 de agosto de 1970, e SANTARÉM 2°, aprovado em 16 de março de 1972, situados nesta Cidade, pertencentes a Antonio Rodrigues de Pontes.

33- Loteamento SÃO SEBASTIÃO, situado nesta Cidade, aprovado em 01 de junho de 1973, pertencente a Produtos de Coqueiro de Pernambuco Ltda.

34- Loteamento ALVORADA, situado nesta Cidade, aprovado em 08 de junho de 1972, pertencente a Raul Veríssimo C. de Almeida e outros.

35- Loteamento BETEL, situado em Cruz de Rebouças, pertencente a Cyro Jorge de Andrade, aprovado em o7 de abril de 1972.

36- Loteamento SENHOR DO BONFIM, aprovado em 09 de junho de 1972. Loteamento SAO MARCOS 1°, aprovado em 15 de maio de 1971; Loteamento SÄO MARCOS 2°, aprovado em 26 de junho de 1976; Loteamento SÃO JOSE, aprovado em 15 de junho de 1969 e Loteamento PLANALTO, aprovado em 04 de agosto de 1976, planta n° 73, todos situados em, digo, situados nesta Cidade, pertencentes a José Edvaldo de Moraes Mendonça.

37- Loteamento SANTO ANTONIO 1°, aprovado em 09 de junho de 1967 e Loteamento SANTO ANTONIO 20, aprovado em 08 de fevereiro de 1968, situados em Cruz de Rebouças, pertencentes a José Edvaldo de Moraes Mendonça.

38- Loteamento SÃO SEVERINO, situado nesta Cidade, aprovado em 13 de outubro de 1967, pertencente a Severino Ferreira de Arruda.

39- Loteamento INDEPENDENCIA, situado nesta Cidade, aprovado em 26 de novembro de 1976, planta n° 113, pertencente a Severino Ferreira de Arruda

40- Loteamento NASCIMENTO, situado nesta Cidade, aprovado em 08 de maio de 1974, planta n° 41, pertencente a Augusto Rodrigues da Silva.

41- Loteamento ANA CLÁUDIA, situado em Cruz de Rebouças aprovado em 11 de março de 1971, pertencente a Juarez Benito de Oliveira.

42- Loteamento SÃO JOSE, situado nesta Cidade, aprovado em 29 de setembro de 1972, pertencente a José Maria Rodrigues.

43- Loteamento BEZERRA, situado nesta Cidade, aprovado em fevereiro de 1968, pertencente a Cornélio Alves Bezerra (1° é 2°)

44- Loteamento AGAMENON MAGALHÄES 1°, aprovado em 14 de maio de 1969, Loteamento AGAMENON MAGALHÄES 2°, aprovado em 29 de maio de 1975, planta n° 22 e Loteamento AGAMENON MAGALHAES 3°, aprovado em 29 de maio de 1975, planta n° 23, todos situados nesta Cidade, pertencentes a Imobiliária Nordestina Ltda. (IMOBI)

45- Loteamento NOSSA SENHORA DO CARMO, situado nesta Cidade, aprovado em 06 de julho de 1967, pertencente a Roberto Lins de Oliveira.

46- Loteamento BONFIM, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 01 de novembro de 1968, pertencente a Fosforita Olinda S.A.

47- Loteamento UMBURA, situado em Cruz de Rebouças aprovado em 01 de dezembro de 1966, pertencente a Luiz Gonzaga e Lino Gonzaga de Paula.

48- Loteamento SÃO VICENTE, situado em Cruz de Rebouças aprovado em 25 de abril de 1973, pertencente a Benedito Américo de Miranda.

49- Loteamento MENINO JESUS DE PRAGA, situado nesta Cidade, aprovado em 23 de março de 1972, pertencente a Alexis Nunes Machado.

50- Loteamento PARQUE RESIDENCIAL REDENÇÃO, situado nesta Cidade, aprovado em 02 de dezembro de 1966, pertencente a Edmundo Gurgel e outros.

51- Loteamento FLÁVIO PESSOA GUERRA, situado nesta Cidade, aprovado em 16 de setembro de 1971, pertencente a Imobiliária Nordestina Ltda. (IMOBI)

52- Loteamento VIEIRA LINS, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 30 de janeiro de 1970, pertencente a Maria do Carmo

Oliveira Lins.

53- Loteamento ESPERANÇA, situado nesta Cidade, aprovado em 05 de junho de 1972, pertencente a Izabel de Oliveira Cardoso.

54- Loteamento MARIA REGINA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 17 de março de 1967, pertencente a Maria da Conceição de Fraga Vileça.

55- Loteamento JARDIM SITIO DOS LYRA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 20 de abril de 1971, pertencente a Maria Herundina Lyra e irmãos.

56- Loteamento SANTO INACIO, situado nesta Cidade, aprovado em 14 de maio de 1968, pertencente a Mário Márcio de

Almeida Santos.

57- Loteamento JARDIM SORAIA, situado nesta Cidade, aprovado em 05 de julho de 1960. (Sem assinatura do proprietário).

58- Loteamento CAMINHO DO MAR, situado nesta Cidade, aprovado em 29 de maio de 1975, planta n° 24, pertencente a Antonio Borba de Albuquerque Neto e outros.

59- Loteamento SANTOS COSME E DAMIAO, situado nesta Cidade, aprovado em 08 de março de 1976, planta n° 76, pertencente a Helkel de Almeida.

60- Loteamento ALDEAMENTO CAMPESTRE MORMONS, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 26 de abril de 1976, planta n° 27, pertencente a Eudena da Costa Carvalho.

61- Loteamento SETE IRMÃOS, situado nesta Cidade, aprovado em 17 de setembro de 1976, planta n° 90; pertencente a Zaldo Magalhães.

62- Loteamento CHÁCARAS SANTA MARIA, situado nesta Cidade, aprovado em 05 de novembro de 1976, planta n° 109, pertencente a Djalma Milano e José Raimundo Milano de Lima.

63- Loteamento CRUZ DE REBOUÇAS, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 04 de agosto de 1976, planta n° 74, pertencente a Imobiliária Nordestina Ltda. (IMOBI)

64- Loteamento VERDEJANTE, situado nesta Cidade, aprovado em 04 de agosto de 1976, pertencente a João das Neves Borba, planta n° 75.

65- Loteamento RECANTO DOS NOBRES, situado nesta Cidade, aprovado em 01 de outubro de 1976, planta n° 97, pertencente a Alexis Nunes Machado.

66- Loteamento PROGRESSO, situado nesta Cidade, aprovado em 04 de agosto de 1976, pertencente a Imobiliária Nordestina Ltda. (IMOBI).

67- Loteamento SÃO GONÇALO, situado nesta Cidade, aprovado em 03 de dezembro de 1976, planta n° 119, pertencente a José Gonçalves de Santana.

68- Loteamento COLINA, situado em Nova Cruz, aprovado em 20 de maio de 1977, pertencente a M. L. Imobiliária S.A. planta n° 17

69- Loteamento NOVACAP, situado nesta Cidade, aprovado em 17 de janeiro de 1978, plante n° 40, pertencente a Manoel Francisco dos Santos.

70- Loteamento CLUBE DO BOSQUE, situado em Nova Cruz aprovado em 23 de junho de 1977, planta no 40, pertencente a Cleiton de Arruda Gouveia e Walter Vasconcelos Martins

71- Loteamento SANTA MARTA, situado em Monjope, Cruz de Rebouças, aprovado em 24 de janeiro de 1978, planta n° 26, pertencente a Agro - Comércio e Representações Albuquerque Ltda. (RURAL).

72- Loteamento SAO SEBASTIÃO, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 10 de fevereiro de 1978, pertencente a Planejamento Imobiliário Ltda.

73- Loteamento RECANTO VERDE, situado nesta Cidade, aprovado em 10 de fevereiro de 1978, planta n° 27, pertencente a Ramiro Paulino da Silva.

74- Loteamento JARDIM ANGÉLICA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 14 de outubro de 1977, planta n° 108, pertencente a José do Rosário Novelino e sua esposa.

75- Loteamento JARDIM TROPICAL, sitiado nesta Cidade, aprovado em 14 de outubro de 1977, planta no 107, pertencente a Imobiliária Nordestina Ltda. (IMOBI)

76- Loteamento CHÁCARAS BELO HORIZONTE, situado nesta Cidade, aprovado em 14 de outubro de 1977, planta n° 106, pertencente a imobiliária Nordestina Ltda. [IMOBI]

77- Loteamento DOIS IRMÃOS, situado nesta Cidade aprovado em 04 de maio de 1971, pertencente a José Messias da Rocha.

78- Loteamento JARDIM LIBERDADE, situado nesta Cidade, aprovado em 07 de dezembro de 1978, pertencente a Imobiliária R. Coutinho Ltda., planta n° 232.

79- Loteamento ENCONTRO DAS AGUAS, situado em Nova Cruz, pertencente a Zumbi Empreendimentos Imobiliários Ltda. aprovado em 13 de abril de 1981, planta n° 37.

80- Loteamento RANCHO TUPYARA, situado em Nova Cruz aprovado em 09 de março de 1981, planta n° 19, pertencente a Luiz Roberto dos Santos Leitão

81- Loteamento RECANTO DE OLHOS D'ÁGUA, situado em

Nova Cruz, aprovado em 03 de julho de 1981, planta no 119, pertencente a Paulo Fernando Santos Leitão.

82- Loteamento ISABELLE, situado em Cruz de Rebouças aprovado em 13 de julho de 1979, pertencente a Construtora e Incorporadora Brasília Ltda., (Estando atualmente em andamento para legalização.)

83- Loteamento BASTOS, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 17 de julho de 1978, planta n° 124, pertencente a Ivan de Amorim Bastos.

84- Loteamento RECANTO IGARASSU, situado nesta Cidade, aprovado em 08 de julho de 1980, planta n° 54, pertencente a irmãos Meira S.A.

85- Loteamento BARRAMARES DO MARCO REAL DE IGARASSU, situado nesta Cidade, aprovado em 29 de abril de 1980, planta n° 20, datada de 29/04/1980, pertencentes a Garantia Empreendimentos Imobiliários Ltda.

86- Loteamento NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, situado nesta Cidade, aprovado em 11 de setembro de 1980, planta n° 121 pertencente a C. P. Negócios Imobiliários Ltda.

87- Loteamento LUCIANA, situado em Cruz de Rebouças, aprovado em 18 de julho de 1980, planta no 70, pertencente a Josuel Roberto de Souza.

88 - Loteamento RECANTO DAS AGUAS VIVAS, situado em Nova Cruz, aprovado em 30 de setembro de 1980, planta n° 123 pertencente a Imobiliária Agua de Prata Ltda.

89- Loteamento ENGENHO MONJOPE (Planta Parcial, de uma pequena área), aprovado em 27 de agosto de 1954, situado em Cruz de Rebouças, pertencente a Vicente Antonio Novelino.

90- Loteamentos JOCOCA, ITAIPIRE DE CIMA, BOTAFOGO TRIUNFANTE e JARAPIA, situados a Zona Rural, desta Cidade, aprovados em 17 de fevereiro de 1977, pertencentes a Firma Uzina São José S.A.

91- Loteamento JARDIM DOIS IRMAOS, situados em Cruz de Rebouças, aprovado em 1960, pertencente a Milton Maranhão da Costa e Silva.

92- Loteamento PIRAJUI, situado em Nova Cruz, aprovado em 23 de março de 1964, pertencente a Artur Lundgren.

93- Loteamento İLHAMARESDE IGARASSU, situado nesta Cidade, aprovado em 26 de novembro de 1981, pertencente a Imobiliária Park Ltda.

94- Loteamento GLEBA 67, situado nesta Cidade, aprovado em 18 de março de 1981, pertencente a Manoel Siqueira Gomes e outros.

95- Loteamento BOM JESUS, situado nesta Cidade, pertencente a Camilo Vicente Ferreira e José Antão da Silva, aprovado em 16/04/1982.

96- Loteamento SANTOS COSME e DAMIAO, situado nesta Cidade, pertencente a C. P. Negócios Imobiliários, aprovado em 02/10/1982.

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01- MOTOGEAR (Motogear Norte Indústria de Engrenagens S.A.) BR-101 - Km 26 - Cruz de Rebouças.

02- JANGA S.A. INDUSTRIA E COMERCIO BR-101 - Km 13,5 Cruz de Rebouças.

03- MONOR MICRO MOTORES DO NORDESTE S. A. BR-101Km 23,5 Cruz de Rebouças.

04- ICANOR S.A. ARAMES E CABOS BR-101 - Km 24,9 - Cruz de Rebouças

05- VOLNOR INDUSTRIA E COMERCIO S.A BR-101 - Km 23 - Cruz de Rebouças.

06- METALURGICA MATTOS S.A BR–101 - Km 27,4 - Cruz de Rebouças.

07- ARTEFATOS DE PAPEL DO NORDESTE (ARTEPE)BR - 101Km - 24,9 - Cruz de Rebouças.

08- ALUMINIO S.A. EXTRUSÃO E LAMINAÇÃO (ASA) PE-35 Km 3 Igarassu Obs: (em 1981 adquirida por novo Grupo passou a chamar-se ALUMINIO DO NORDESTE S.A. - ALCOA).

09- ALUMISA, NORDESTE S.A. PE 35 - Km 02 – Igarassu.

10- ARTEFATOS DE PESCA (ARTE PESCA) BR-101 - Km 29 – Igarassu.

11- CIA. AGRO INDUSTRIAL DE IGARASSU Estrada do Pasmado - Km 06 - Igarassu.

12- ELEKEIROZ DO NORDESTE INDUSTRIA QUIMICA S.A.BR-101 - Km 27 - Igarassu.

13- FIBRAS DO NORDESTE LTDA Praça Getúlio Vargas s/n Igarassu.

14- PAPÉIS FINOS DO NORDESTE S.A. (PAFISA)

15- IMPREL S.A BR–101 - Km 17 Igarassu.

16– ALPAC (adquirida por Grupo Paulista, em 20-8-80, passou a chamar-se PROPASA) PE-25 - Km 01 - Igarassu (Rodovia Mário Melo).

BR-101Km 29 - Igarassu

17- REKENA DO BRASIL LTDA Av. José Borba s/n Itapissuma.

18– BORBA Itapissuma

19- FRIGORIFICO NORTE LTDA Colônia dos Comerciários, 141. Igarassu.

20- ÁGUA MINERAL IGARASSU Granja Mato Grosso Igarassu.

21- SEBO NORTE (Indústria de Derivados de Bovinos Ltda.) Est. de Itapissuma, 100. Tabatinga.

Pontos Turísticos:

 Igarassu, como um dos municípios onde mais se faz presente a vida embrionária de Pernambuco, tem vários pontos de atração turística, por onde pode ter-se um juízo da formação deste ponto do Nordeste, pois, todos estes lugares; conservam as linhas arquitetônicas das suas origens, protegidas pelo Patrimônio Nacional, em estreita cooperação com o Poder Público Municipal, onde evidencia-se o trabalho do Prefeito CLOVIS LACERDA, com a aquisição de vários prédios e instalando órgãos municipais, a fim de ficarem imunes as demolições que o modernismo poderia provocar.

Pontos Turísticos:

 Igarassu, como um dos municípios onde mais se faz presente a vida embrionária de Pernambuco, tem vários pontos de atração turística, por onde pode ter-se um juízo da formação deste ponto do Nordeste, pois, todos estes lugares; conservam as linhas arquitetônicas das suas origens, protegidas pelo Patrimônio Nacional, em estreita cooperação com o Poder Público Municipal, onde evidencia-se o trabalho do Prefeito CLOVIS LACERDA, com a aquisição de vários prédios e instalando órgãos municipais, a fim de ficarem imunes as demolições que o modernismo poderia provocar.

 

Turismo:

 Igarassu possui um dos mais antigos conjuntos arquitetônicos do Brasil. Conventos, Igrejas, Sobrados, Azulejos, Ruas de pedras irregulares; marco da História Colonial. Todo o seu centro urbano é tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) Dista do Recife 30 Km por estrada pavimentada (BR-101), ficando meio caminho de Goiana e Itamaracá. No Município localizam-se várias indústrias: ALCOA, PAFISA. ARTEPESCA, ELEKEIROZ, PROPASA

CIA. AGRO INDUSTRIAL DE IGARASSU, CONSTRIL, FIBRIFICIO NORTE, FIBRAS DO NORDESTE, REKENA, ICANOR, MOTOGEAR, MONOR e JANGA.

Dentre as suas numerosas atrações turísticas destacam-se:

1. IGREJA DE SANTOS COSME E DAMIÃO.

2. CONVENTO DE SANTO ANTONIO - Pinacoteca

3. IGREJA E RECOLHIMENTO DO SAGRADO CORAÇÃO

DE JESUS

4. CAPELA DE N. S. DO LIVRAMENTO

5. CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO

6. IGREJA DE PASMADO (Ruínas) Bom Jesus dos Passos

7. IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO (Ruínas) de 1709

8. MARCO DE PEDRA Antigo padrão Português existente no Sítio dos Marcos.

9. INSTITUTO HISTÓRICO E MUSEU

10. SOBRADO DO FORUM, onde se hospedou o Imperador Pedro II, quando visitou a Cidade no século passado.

11. SENADO DE IGARASSU.

12. IGREJA DA MISERICÓRDIA (ruínas).

13. CAPELA DO ENGENHO CONGAÇARI.

14. GRANJA MATO GROSSO, fonte de água mineral.

15. ÁGUA DE MONJOPE CAMPING: banhos de bicas, piscina, local para pesca, quadra de esportes, restaurantes, cavalos para passeios, diversões infantis.

16. Clube de Campo ENGENHO MONJOPE (bela casa grande do século XVIII).

17. BARRA DA ILHA e CANAL DE SANTA CRUZ

18. NOVA CRUZ, singela Igreja de Nossa Senhora das Dores, gracioso casario, coqueiros, brisas, barcos, jangadas, folclores.

19. ITAPISSUMA: interessante casario, Igreja de São Gonçalo do Amarante, Folclore, Artesanato, Comidas típicas.

 

Folclore:

 Igarassu possui rico e variado folclore: Mamulengo, pisa-milho, ciranda, bumba-meu boi, pastoril, côco, xangô, e o único maracatu baque virado existente em Pernambuco.

Monumentos Histórico-Religiosos

 Os monumentos históricos compreendendo igrejas, edifícios públicos e outros bens, merecem de parte da administração do Prefeito de Igarassu plenas atenções, sendo aplicada na sua conservação, parte da verba do Fundo de Participação dos Municípios. A maior parte dessas obras, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, representa um acervo público de alto

valor quer histórico, quer artístico, para uma Comuna rica nessas relíquias do nosso passado histórico.

As aquisições de prédios feitos pela Prefeitura e destinada às diversas repartições e centros de cultura e artes, tiveram o cuidado de serem restaurados visando, antes de tudo, conservar as suas características primitivas mantendo inalteradas as suas linhas arquitetônicas próprias da época colonial.

- Assistência Judiciária;

- Serviço Militar;

- Departamento de Ensino Primário;

- A Biblioteca Pública Municipal;

- A Secretaria de Documentação, Divulgação e Cultura;

- Turismo;

- A Loja Maçônica;

- Secretaria da Fazenda;

- URB;

 

Centros Comunitários:

- Virgínia Borba Pessoa Guerra Cruz de Rebouças

- Hocília Leite Lacerda - Itapissuma

Bibliotecas Municipais:

 - Hercília Bezerra Bandeira de Melo - Igarassu

- Maria Djanira Lacerda Leite - Itapissuma

Bandas Marciais:

 - Uma com 63 instrumentos às Escolas Municipais da Sede

- Uma com 63 instrumentos ao Ginásio José Lacerda Leite - Itapissuma.

- Uma com 63 instrumentos ao Grupo Escolar Manuel Bento de Paiva - Itapissuma.

A CÂMARA DE IGARASSU é a única do Brasil que tem um Vereador perpétuo, "SANTO ANTONIO", desde o dia 23 de novembro de 1754, por ordem régia de Dom José Primeiro, Rei de Portugal, determinando que: Havendo sobejos nos bens desse Conselho seja dada a esmola de 27$000, anualmente, nos religiosos do dia de Santo Antonio com o título de Protetor dessa Câmara.

A renda da Coletoria do Município, ano financeiro de 1841 a 1842 atingiu a importância de 330$449.

No dia 13 de maio de 1883 foram aprovados os estatutos do Clube da Lavoura de Igarassu, que tinha como finalidade financiar os agricultores e pugnar pela libertação dos escravos.

No começo do século atual Igarassu possuía 11 engenhos de 1ª classe, 21 engenhos de 2ª classe e 24 de 3ª classe.

Em 1816 na Vila de Igarassu o Capitão Mor Francisco de Morais Cavalcanti fundou em sua residência uma oficina Maçônica pró Independência do Brasil.

O Imperador D. Pedro II ao visitar Igarassu no dia 5 de dezembro de 1853 achou o padre Florêncio Xavier Dias de Albuquerque muito jovem para ser vigário no Recolhimento.

O Imperador D. Pedro II ao visitar o Engenho Monjope surpreendeu-se com o luxo do velho solar do Dr. Manoel Carneiro Cunha, e ao se despedir do mesmo o cumprimentou: “ADEUS Sr. BARÃO", título este que lhe foi conferido Barão de Vera Cruz logo após a visita que fizera a Pernambuco.

As mulheres de Igarassu se distinguiram, pela sua bravura em 1547 no cerco da Cidade pelos franceses e índios.

No dia 1° de maio de 1632 o Major Bombacho, com suas tropas atacaram de surpresa Igarassu. Muitas pessoas de distinção inclusive alguns eclesiásticos foram mortos, mas a resistência não se fez esperar, grandes combates foram travados, dos quais os atacantes tiveram oito mortos e trinta feridos e entre eles o Major Comandante das tropas invasoras. Vitoriosos fizeram recolher em grande número as Mulheres de Igarassu, consideradas as mais belas do Brasil, à Igreja da Misericórdia onde segundo a História contada pelo Visconde de Porto Seguro aí praticaram os maiores sacrilégios, sob a ação da bebedeira de duzentas pipas de vinhos.

JUSTIÇA DE IGARASSU - Através dos séculos perpetuou-se a fama de ser a Justiça de Igarassu como muito rígida e intransigente. Contam que certa vez um senhor dirigiu-se ao Juiz tratando-o por tu.

Matriz dos Santos Cosmo e Damião

 A História de Igarassu, gravita em torno da humilde Igreja hoje matriz dos Santos Cosme e Damião, que após a luta contra os índios tabajaras, 27 de setembro de 1535, em homenagem aos santos do dia, pela vitória alcançada, afirma AFONSO GONÇALVES que as suas custas construiu a igreja dos santos Cosme e Damião. A dez de maio de 1548, Gonçalves escreve a D. João III, informando-o ser o fundador da povoação de Igarassu e da igreja dos santos Cosme e Damião, solicitando lhe uma ajuda para a manutenção da mesma.

No domínio holandês, eles tentaram a demolição da igreja, a fim de aproveitar o material na construção da fortaleze d'Orange, porém, foram mal sucedidos. Muitas modificações, verificaram-se na igreja, desde a sua fundação até a data presente. Antes de 1632 seu campanário situava-se em frente da mesma. Após o domínio holandês, construíram a torre anexa com seu campanário.

Seu estilo é capela barroco-português. Em sua fachada por cima da porta, encontram-se dois ninchos, com os santos Cosme e Damião, confeccionados de pedra, atualmente substituídos por argila (cerâmica), pelo Serviço do Patrimônio Artístico e Cultural Nacional. Separa o altar mor, um arco de pedra, da nave que tem dois altares laterais. Na sacristia há um lavabo em pedra, umaarcaz-cômoda, peça antiga e rústica. Existiram, na sacristia enum salão lateral, quatro quadros, montados em madeira e pintados a óleo, mencionados por D. Pedro II, em seu diário, quandovisitou Igarassu, em 5/12/1859. No período colonial, o tesouro realpagava ao vigário da matriz dos santos Cosme e Damião, em cadaano, a importância de 73$920; ao coadjutor, 25$000 e ao fabriqueiro8$000. Sobre as guardas do vigário, encontra-se, na casa paroquial: lanternas de prata, relicários e outras peças mais. Os referidos quadros encontram-se na pinacoteca sacra no convento franciscano de Sto. Antonio, local. A matriz possui os seguintes santos: São Cosme e Damião, N. S. das Dores, São José, São Francisco Xavier, Jesus Crucificado, N. S. da Boa Viagem, São JoãoBatista, Bom Jesus dos Passos, Santa Rita, São Miguel e SantaJoana D'Arc.

Os historiadores afirmam que é a matriz dos Santos Cosme e Damião de Igarassu a mais antiga do Brasil.

                                                                                    José Eduardo da Silva Brito

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MILAGRES DOS SANTOS COSME E DAMIÃO: Dominada que já estava a ilha de Itamaracá pelos invasores holandeses precisaram, certa ocasião, de grande quantidade de telhas para as novas construções que projetavam. Vieram, pois, buscá-las em Igarassu e escolheram a igreja matriz para esse fim. Mal, entretanto, "começaram a subir pelas escadas, foram caindo abaixo, sem saber nem ver o impulso que os lançava; mas só, que era superior; com tanto destroço, que uns ficavam mortos, outros desconjuntados e os mais possuídos de susto e temor, carregando a toda pressa os mortos e maltratados se embarcaram desistindo da empresa"(Jaboatão)

Sendo os santos médicos Cosme e Damião padroeiro do lugar, conta ainda Jaboatão, livraram, durante epidemia das "BICHAS" em 1685, todos os moradores de Igarassu desse terrível flagelo. Nem um só caso do contagioso mal se registrou naquela cidade.

Convento de Santo Antonio

Este foi o terceiro Convento que os franciscanos fundaram no Brasil, e o primeiro sobre a Invocação de Santo Antonio. O seu estilo é o Renascentista (maneirista), foi fundado no século

Não há notícias sobre seus doadores, sabe-se apenas que em 1588 o Padre Custódio Frei MELCHIOR, para ali mandou alguns dos seus religiosos. Também dia e mês ficaram no esquecimento

Foi seu primeiro guardião o Frei ANTONIO DO CAMPO MAIOR.

É neste Convento que se encontram as mais importantes obras da pintura da fase colonial brasileira. A pintura do teto desta Igreja, que se supõe tenha sido pintado por JOAO DE DEUS SEPULVEDA, ainda se encontra em ótimo estado de conservação podendo-se ver facilmente os desenhos (pintura). A nave de Igreja tem toda lateral de azulejos (vide sacristia) com magestais de Santos fazendo milagres.

 

Convento Sagrado Coração de Jesus

Inspirado pelo pregador sacro, Padre ANTONIO FIALHO, os Padres MIGUEL RODRIGUES SEPULVEDA, MANOEL DAVI DOS PASSOS, ANDRÉ DE SOUZA SEPULVEDA e SERAFIM DE SOUZA reuniram-se com a finalidade de viverem congregados, recolhidos como religiosos regulares entregando-se com dedicação ao exercício do confessionário. Possuídos dos princípios do Padre MIGUEL SEPULVEDA, virtuosas donzelas, e convertidas, recolheram-se a 1º de março de 1742, autorizadas pelo bispo D. Fr. LUIZ DE S. TEREZA.

Após a comunhão, na Matriz de Santos Cosme e Damião, o Padre fundador, seus companheiros e povo, vieram em procissão trazendo em suas alas as 20 donzelas.

Após as solenidades do ato de fundação o Padre MIGUEL SEPULVEDA intensificou a campanha financeira a fim de ampliar o Patrimônio de Recolhimento do Sacratíssimo Coração de Jesus. Doou todos os seus bens para a fundação do Recolhimento, sem reservar pare si coisa alguma. Consistia a doação das casas destinadas para o recolhimento, de uma propriedade próxima a Igarassu de uma fazenda no sertão e de oito escravos sadios. Ouvindo o Missionário Padre MALAGRIDA, este aconselhou ao Padre SEPULVEDA o sítio onde se acha hoje o Recolhimento. Em 1747 o Padre SEPULVEDA lançou a primeira pedra da Igreja anexa ao Recolhimento. As recolhidas seguiram o Instituto das Ursulinas.

Ainda não terminada a Igreja ele conseguiu permissão para celebrar a Santa Missa. A 30 de janeiro de 1758, concluiu-se a construção da Igreja que foi benta e colocada no altar mor a imagem da virgem da Conceição.

Igreja do Livramento

Elegante templo barroco, construído no século XVII. Situa-se ao lado do prédio atual da Prefeitura. Sua origem é desconhecida se apenas, no frontão vê-se a data de 1774. Por tradição sabe-se que ela foi mantida pelos conselheiros municipais, chamados na época os "BONS HOMENS", hoje Vereadores. Para ser "BOM HOMEM” era exigido que fosse proprietário de terras herdadas dos seus antepassados. A Irmandade de Nossa Senhora do Livramento, do Recife, era diferente da de Igarassu, pelo fato de serem os irmãos pretos.

Curioso, a Diretoria pagava a seus membros polpudos ordenados: 06 mordomos a 800 réis cada um, eleitos pelos acabassem seu ano, sendo, porém todos esses funcionários homens pardos; mais uma juíza com a joia de 12$000, uma escrivã com o de 6$000 e doze mordomos com a de cinco patacas cada uma.

A contribuição anual de cada irmão era de $160.

Os "BONS HOMENS" que se elegiam Vereadores gozavam de importantes privilégios: tais como o de não poderem ser presos, processados, ou suspensos senão por ordem régia, ou do Tribunal que os confirmava não podendo também as Câmaras ser citadas sem provisão do desembargo do povo. Possivelmente a fé dos "BONS HOMENS” desapareceu, motivados por causa da decadência e a ruína. Na gestão do Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE, foi restaurado o teto e as paredes que ameaçavam desmoronar.

Igreja de São Sebastião

Foi fundada no século XVIII, ou melhor dizendo, no ano de 1750. Construção presa ainda ao gosto maneirista e talvez inspirada na Igreja de Santos Cosme e Damião (isto é, primitiva Igreja de Santos Cosme e Damião). Está situada no Bairro do mesmo nome.

Museu Histórico de Igarassu

No ano em que se comemorou o Tricentenário da Restauração

Pernambucana contra o domínio holandês, em 27 de janeiro de 1954 a Diretoria do Instituto Histórico de Igarassu, para marcar em seus anais, este feliz evento, inaugurou, em sua sede provisória, no sobrado do Imperador, a galeria da Restauração Pernambucana, célula mater do Museu do Instituto Histórico de Igarassu.

Com o desenvolvimento do Museu, tornou-se necessário sua ampliação, o que não era possível realizar, no sobrado do Imperador. Visando amplia-lo a Diretoria do Instituto Histórico adquiriu por compra aos herdeiros do Dr. MAVIAEL DO PRADO, o prédio situado a Rua Barbosa Lima, 18. Cidade de Igarassu, pela importância de 12.000$000.

Foi providenciada, a imediata restauração e adaptação do mesmo que passou a ser sede própria do Museu e do Instituto Histórico. Com o decorrer dos anos, a conservação e manutenção do Museu, tornaram-se bastante onerosas aos cofres do Instituto. Achava-se, portanto, a sociedade histórica carente de recursos financeiros sem condições de manter o Museu exposto a visita pública.

Sensibilizado com tal decadência, o Prefeito do Município de Igarassu, Prof. CLOVIS LACERDA LEITE, propôs um convento com a Diretoria do Instituto Histórico, que foi aceito por unanimidade.

De imediato, o Prof. CLOVIS LACERDA LEITE autorizou a restauração e ampliação do Museu, instalando, no prédio vizinho, (propriedade do Município), o salão de reuniões e a biblioteca do Instituto Histórico de Igarassu.

Portanto, desta forma, o Museu passou a ser incorporado ao patrimônio do Município que assumiu a responsabilidade de conservação e manutenção, bem como administração.

Sobrado do Imperador - Fórum

“Afirma o eminente Sociólogo GILBERTO FREYRE que os sobrados eram as residências dos ricos". Na outrora opulenta Igarassu, quando a mesma era polvilhada de engenhos, os homens enriquecidos com o comércio açucareiro, fixavam suas famílias na vila do Cosmo (Igarassu) onde nos dias festivos ou aos domingos repetia-se a cena fixada por DEBRET: "a família na saída a passeio, em fila indiana, o pai à frente", cena que se repetia em Igarassu, porque devido a curta distância do sobrado às Igrejas, era dispensado o uso de liteiras que só transportavam um passageiro de cada vez, bem como, o emprego do carro de boi por seu desconforto que oferecia. Com o ciclo da decadência dos engenhos, os velhos sobrados, por lhes faltar a "SEIVA ECONÔMICA", entraram em decadência pela transformação do engenho moente em fogo

morto. Quando sua alteza Imperial D. Pedro II, visitou Igarassu, prestaram-lhe homenagem aqueles que melhor podiam representar a terra de AFONSO GONÇALVES e DUARTE COELHO: Adelino de Lima Freire, Juiz, que presenteou o Imperador um manuscrito, com apontamentos sobre Igarassu; o Pe. Francisco Dias de Albuquerque Capitão e fabriqueiro do Recolhimento Dr. Manoel Joaquim Carneiro da Cunha, Barão de Araripe; Epaminondas Vieira da Cunha futuro Barão de Itapissuma. Representando a Câmara estiveram presentes: Hemetério José Veloso da Silveira, presidente e os vereadores, Francisco Cavalcanti, Jaime Galvão, Urbano José de Melo, Manoel do Rego Albuquerque, Francisco Cordeiro Cavalcanti, Guilherme Ferreira de Alcântara, Dr. Silvino Cavalcanti de Albuquerque. Promotor da Comarca, Manoel Isidro de Miranda e o Barão do Rio Formoso.

Pedro, após a recepção no sobrado, visitou os monumentos históricos de Igarassu, destinando-se em seguida a Itamaracá. O sobrado do Imperador teve melhor sorte que os outros, pois, como sede provisória ao Instituto Histórico e Museu, ao ginásio Municipal e a Câmara, ao Cartório e Fórum.

Senado de Igarassu

Afirmam as crônicas que o rei D. João III, não se sabe a data, no século XV conferiu a Igarassu o título de "mais antiga vila da Santa Cruz dos Santos Cosme e Damião de Igarassu”. Desde então, começou a História da Câmara de Igarassu que no decorrer dos anos recebeu o batismo de: Intendência Senado da Câmara, Conselho Municipal e Câmara de Vereadores.

Obrigavam-se os Vereadores, ou Conselheiros, a zelar interesses da comuna, fiscalizando e dirigindo a administração pública.

Servia a Intendência ou Senado para as Assembleias dos Conselheiros, Vereadores. O desenvolvimento da população de um ponto do território e a consequente necessidade de uma administração local que cuidasse dos imediatos interesses desse núcleo de população, levou muitas vezes os povos a quebrarem os laços de dependência que os prendiam a um Município (Olinda e Recife), proclamando a sua emancipação, constituindo-se em Municípios independentes, o que se completava pelo levantamento de pelourinhos, monumentos que simbolizavam a Independência Municipal.

O Senado de Igarassu, intendência ou Câmara situava-se nos altos da atual cadeia.

Pedro II assim se expressou ao visitar a Casa da Câmara: “A antiga casa da Câmara em ruínas é digna de atenção por ter sido a maior província". Conforme ofício de 31 de janeiro de 1839 autorizaram a demolição do pelourinho e duas pedras foram enviadas para o Recife.

Igreja da Misericórdia

Perde-se na poeira dos tempos a fundação da Santa Casa de Misericórdia da Vila de Igarassu, informa o Marquês de Bastos que em 1632 já existia incorporada e regulamentada funcionando

Nesta data, 1o de março de 1632, foi saqueada pelos holandeses quando tomaram a vila de assalto, perdendo então a Igreja todo o seu serviço de prata, vasos sagrados e ornamentos. Caíram no abandono a Igreja e o Hospital. Foi solicitada permissão ao príncipe Nassau em 1640, para restaurá-la, alegando que ameaçava ruir e que não estava servindo aos ministros protestantes como de S. Francisco.

Em 1709 a irmandade tentou construir uma nova Igreja, mas, faltou recursos para aquisição de pagamentos. Solicitaram ajuda do Rei que concordou, contribuindo em 1727, com a importância

de 4 mil cruzados. Em 1799, "no catálogo das ordens reais", o autor informa que desta irmandade não existia mais que o edifício do seu templo e uma pequena enfermaria. PEREIRA DA COSTA cita o privilégio da Santa Casa de Misericórdia, de conduzir aos mortos a sepultura, ou permitir que outras irmandades o fizessem, pagado uma taxa chamada de "IMPOSTO DA TUMBA". Em 18 de outubro de 1837, o Presidente da Província Vicente Thomas Peres Figueiredo Camargo mandou retirar as imagens das Igrejas da misericórdia e São Sebastião, por estarem arruinadas.

O Imperador D. Pedro II ao visitar a Igreja da Misericórdia, registrou em seu diário e decadência da Igreja: A Misericórdia deve ser um bom Templo, mas a capela mor desabou quase toda e os ladrilhos de tijolo do chão do corpo da Igreja estão arrancado e os ossos espalhados. Sobre o arco cruzeiro e na face inferior uma espécie de docel de madeira lê-se: Obras feitas pelo Provedor João Abr. de Carvalho, na era 1776. Tem uma bonita porta guarnecida de pedra amarela com 4 colunas pequenas, mas elegantes e duas de cada lado, ainda existente sobre a porta a coroa sob a qual se destaca claramente o lugar de qualquer outro relevo. Sobre a janela da esquerda de quem olha lê-se: Ano e da direta: 1704.

Igreja de Santa Cruz ou Nossa Senhora dos Prazeres

Esta foi a 2ª igreja que houve em Igarassu. Foi construída no século XVI, isto é, no ano de 1541 e destruída pelos holandeses possivelmente em 1632 ou 1633, e restaurada pelos Pernambucanos com o nome de Nossa Senhora dos Prazeres. Atualmente encontra-se em ruínas, restando ainda vestígios de seus alicerces. Esta Igreja se localize entre o prédio do Senado (cadeia) e a Rua Tiradentes.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Fora construída em 1709, pelos homens de cor. Fato curioso, tesoureiro não podia ser escravo. Sobre esta Igreja, o Livro ANAIS PERNAMBUCANO, diz o seguinte: "A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens de cor da Vila de Igarassu tinha também o seu ermitão, sobre o que, prescreve um artigo do compromisso da Irmandade datado de 1706, o seguinte: Faltando o ermitão na Igreja buscarão um homem de boa vida e temente a Deus, e logo dele tirarão a informação, e sendo o homem capaz irão dar parte ao ilustríssimo prelado para que lhe conceda licença para o dito homem ser ermitão, advertindo que nunca será homem casado, e as esmolas que tirar dará conta em mesa. Esses ermitões não usavam de hábito de religiosos ou clérigo, mas, podiam trazer roupetas pardas, ou de cor honesta, ou outros vestidos decentes. Hoje encontra-se em ruínas. Data do século XVIII.

A Forca de Igarassu

A Forca de Igarassu achava-se localizada no sítio da Glória. Hoje Rua Stélio Marinho Falcão (transversal da Rua Carlos Barreto) no lado direto da mesma rua, no sentido Leste-Oeste.

Ruas de Igarassu

 

Rua do Livramento, atual Bernardo Vieira

Rua do Açougue, atual Dantas Barreto

Rua da Ponte, atual João Elísio

Rua São Francisco, atual Frei Caneca

Rua Direta, que partia da Igreja de N. S. da Misericórdia até o bairro da Glória (Forca). Atualmente a Rua Direta é composta por três Ruas: o fim da Barbosa Lima, Rua do Rosário, e o começo da Rua Carlos Barreto.

Diante da Matriz dos Santos Cosme e Damião existia uma com o nome de Rua da Matriz, com suas casas de beiras de bicas tipicamente coloniais, dando os quintais para a Rua dos Ferreiros (atual Marechal Hermes). As casas da Rua da Matriz foram derrubadas pelo Prefeito Sebastião Milton da Silva Ramos entre 1931 e 1935. Nessa época a Rua do Açougue tinha habitações de ambos os lados.

- Por trás do Convento do Sagrado Coração de Jesus existiu uma rua hoje desaparecida, que os antigos chamavam de Rua da Figueira

- Rua Tiradentes, antiga dos Prazeres.

Nota curiosa sobre Igarassu

Transcrevemos alguns trabalhos coletados pelo Prof. JOSÉ EDUARDO DA SILVA BRITTO, grande estudioso e historiográfico de Igarassu, que, infelizmente; falecera sem completar os estudos que vinha fazendo para escrever uma História de Igarassu. Tudo ou quase tudo, que se publica e se divulga em Igarassu, sobre esse assunto, foram deixados por aquele saudoso Professor.

Dados curiosos sobre Igarassu

                                                                  (Prof. José Eduardo da Silva Britto)

 

SEDE: Do município do mesmo nome, e freguesia dos Santos

Cosme e Damião.

ORIGEM: O vocábulo Igarassu é de origem Tupi, significa: Igara-canôa, Assu-grande.

FUNDAÇAO: O vianez AFONSO GONÇALVES foi fundador de Igarassu, quando se achava a serviço de Duarte Coelho, após a vitória alcançada contra os índios, no dia 27 de setembro de 1535

ORIGEM DE PERNAMBUCO: Citam as primeiras expedições o nome "PORTO DE PERNAMBUCO", à barra da ilha de Itamaracá, imediações em que se encontra o sítio dos Marcos, local onde Cristovão Jacques fundou em 1516 a primeira feitoria em Pernambuco

O VOCÁBULO PERNAMBUCO: Também é de origem Tupi, significa: paranamer ou rio; mbuco-furo, foz ou braço. Pernambuco-mar furado ou rio-furado ou foz do rio. Tal denominação (Pernambuco), estendeu-se da foz do rio Igarassu até a foz do Rio São Francisco; com a Capitania de Duarte Coelho, depois província finalmente Estado de Pernambuco.

INDIOS: Na primeira década da colonização portuguesa, Igarassu esteve ameaçada de ser destruída pelos índios caetés, seus temíveis vizinhos. Para ajudar AFONSO GONÇALVES e demais da vila, Duarte Coelho contratou o bombardeiro HANS STADEN que narrou com minúcias o cerco de Igarassu e a arte bélica indígena.

CALABAR EM IGARASSU: A primeira vítima da traição de DOMINGOS FERNANDO CALABAR, o mameluco de Porto Calvo, foi Igarassu. Na manhã de 1° de Maio de 1632, quando os igarassuenses assistiam a santa missa na matriz da Misericórdia foram surpreendidos com o ataque dos holandeses guiados por ele. Saquearam a vila, mataram 30 homens que reagiram, roubaram as joias das senhoras aprisionando-as na Matriz.

O HEROI FRANCISCANO: Pleno domínio holandês. Fr. JOÃO CRUZ, guardião do Convento de Igarassu, tinha para o seu superior da Bahia notícias inadiáveis.

O Conde da Torre que, havia pouco, chegara à Bahia com armada numerosa afim de organizar ataque fulminante aos invasores, precisava também de ter com Pernambuco meios de comunicação, Fr. João da Cruz não titubeou.

Era preciso que alguém, arrostando os perigos e a responsabilidade da jornada, partisse para Bahia. Fr. Junipero de São Paulo apresentou-se.

Sem passaporte dos holandeses, como foragido que se escondesse da justiça, partiu para a Bahia. E deu contas de sua seríssima missão.

Enfureceu-se NASSAU com essa gloriosa façanha do sacerdote e iniciou uma perseguição cruel a todos os frades de Pernambuco.

Voltando da Bahia foi Fre. Junipero de São Paulo, juntamente com seu superior, lançado num cárcere do Recife e condenado morte. NASSAU, entretanto, atendendo rogos que lhe chegavam de todos os cantos, comutou a pena de morte em prisão e desterro.

Não satisfeito o magistrado pelo tratamento mandou instaurar um processo enquadrando-o nas rígidas leis de então. Sabendo do fato o poeta GREGORIO DE MATOS, criticou o Juiz com a seguinte quadrinha:

A El-Rei trata-se por vós

A Deus se trata por tu

Como trataremos nós

O Juiz de Igarassu

Tu ou vós, vós ou tu?

 

TROPAS QUE GUARNECIAM IGARASSU EM 1749: A Vila de Igarassu está situada à baixa mar, distante três léguas, do Poto, tem por termo três Freguezias comandadas por Capitães de Ordenança, as quais freguezias são a de Santo Antonio de Tracunhãém a Maranguape, e a de São Lourenço da Mata, que todas estas freguezias estão situadas no termo da mesma Vila.

Francisco Xavier Carneiro da Cunha, Capitão-Mór da dita Vila, e seu termo. Cosmo Rocha Bezerra, Sargento-Mór da Ordenança da mesma Vila e seutermo. Antonio Teixeira da Cruz, ajudante da Ordenança.

 

Cinco Companhias da Ordenança com 438 praças

Duas Companhias de Auxiliares com 139 praças

Uma Companhia de Cavalaria com 59 praças

Uma Companhia de Henriques com 77 praças

FESTIVIDADES DE IGARASSU: Em 5 de dezembro de 1812, Ato da Câmara do Senado da Vila de Igarassu, contratando com JOSÉ PEREIRA DE AZEVEDO, mestre de música residente na mesma Vila, a execução da música das festividades religiosas, que em virtude de seu regimento era obrigado a celebrar, ficando assim disposto: Festa do Corpo de Deus, com três vozes, duas rabecas, uma trompa, Rabecão e tabalos, 12$000 (doze mil réis), e a cera do costume, constante de duas libras e meia, e as festas menores com três vozes, uma rabeca e um rabecão, a 6$000 (seis mil réis), cada uma.

Organização da Guarda Nacional de Igarassu:

O Decreto n° 1024 de 31 de julho de 1852 Dá nova organização à guarda nacional dos municípios de Olinda e Igarassu da província de Pernambuco atendendo à proposta do presidente da província de Pernambuco, hei por bem decretar o seguinte:

Art. 1°: Fica criado nos municípios de Olinda e Igarassu da província de Pernambuco um comando superior de guardas nacionais, o qual compreenderá em Olinda uma companhia avulsa de cavalaria, um batalhão de infantaria de oito companhias, com a numeração de primeiro de serviço ativo, e uma secção de batalhão de três companhias, do serviço de reserva, e em Igarassu uma companhia avulsa de cavalaria, dois batalhões de infantaria de seis companhias cada um, com numeração de segundo e terceiro do serviço ativo, e uma companhia avulsa da mesma arma do serviço da reserva.

Art. 2º: Os batalhões terão as suas paradas nos lugares que lhes forem marcados pelo Presidente da Província, na conformidade da Lei.

José Ildefonso de Souza Ramos, do meu conselho, ministro e secretário de Estado dos Negócios de Justiça, assim o tenha entendido, e faça executar.

Palácio do Rio de Janeiro em 31 de julho de 1852, trigésimo primeiro da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Majestade o Imperador.

José Ildefonso de Souza Ramos

Resumo Histórico:

Dizem as crônicas que El Rei D. João III, não se sabe a data, no século XVI, conferiu a Igarassu o título de: “MAIS ANTIGA E LEAL VILA DE SANTA CRUZ DOS SANTOS COSME E DAMIÃO DE IGARASSU".

Desde então, começou a história de Câmara de Igarassu, que na época dos holandeses recebeu o batismo de CAMERA VAN IGARASSU, ou Câmara dos Escabinos e posteriormente, recebeu a denominação de Conselho Municipal.

Reuniam-se os vereadores de outrora no senado da Câmara ou na intendência onde pugnavam pelo bem estar público e geriam o patrimônio da Vila.

Os conselheiros municipais ou vereadores eram escolhidos entre os BONS HOMENS da terra, eles gozavam de importantes privilégios, tais como: Não puderem ser presos, processados ou suspensos, senão por ordem régia, ou do tribunal que os confirmava, não podendo também as câmaras serem citadas sem previsão do desembargo do paço.

Transcrevemos abaixo a introdução do Regimento das Câmaras Municipais, pelo Bacharel João Batista Cortinos Laxe:

"As municipalidades do Brasil, como as primitivas municipalidades portuguesas não tiveram todas origem em um ato do poder legislativo ou autoridade central.”

O desenvolvimento ide população em um ponto do território e a consequente necessidade de uma administração local que curasse dos imediatos interesses desse núcleo de população, levaram muitas vezes os povos a quebrar os laços de dependência que os prendiam a um município (OLINDA e RECIFE), proclamando sua emancipação, constituindo-se em município independente o que se completava pelo levantamento do pelourinho, monumento que simbolizava a independência municipal. Muitos são os exemplos de municípios assim criados entre nós: Recife, Paraty e Campos.

Dos municípios assim formados, uns eram confirmados por ato expresso, outros por tácito consentimento desse poder.

 

Cabo Gonçalo, Herói da FEB (Força Expedicionária Brasileira)

Entre os heróis brasileiros que morreram nos campos de batalha da Itália, na 2ª Grande Guerra, um há que é filho de Igarassu, cujos dados biográficos transcrevemos:

"Cabo GONÇALO PAIVA GOMES, nascido no Distrito de Itapissuma, em Igarassu, no dia 05 de julho de 1916; filho de Antonio Olímpio Gomes e Jesuína de Paiva Gomes, batizou-se aos 22 de agosto de 1916, ne Capela de São Gonçalo de Itapissuma. Foram seus padrinhos: Manoel Gonçalves Chaves e Maria Albertina Montenegro Chaves. Foi agraciado com a medalha de Campanha. Faleceu em Caserta, na Itália, no dia 04 de junho de 1945, sendo sepultado em Pistoia. Mais tarde os seus despojos, juntamente com os dos demais pracinhas brasileiros, foram colocados no Monumento erguido em homenagem aos Heróis da Segunda Guerra Mundial, na Cidade do Rio de Janeiro.

Em 1979, o Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE fez erigir um busto em homenagem àquele Herói, em pedra granito na Rua do Cemitério, em Itapissuma.

A Grafia de Igarassu

 Muita coisa já se disse contra Igarassu. O prefeito dali está entre a parede e a espada. Não foi em sua gestão que determinou a Câmara Municipal fosse grafado o topônimo como ss. Creio, portanto, que houve motivo, do contrário não teria havido tal procedimento. Todos sabem - çú-ou-açú - desde 1943, pela reforma ortográfica de 12 de agosto, são grafados os vocábulos de língua indígena ou africana com c cedilhado medial ou final, bem como os de gê brando, com j em geral. Exemplificando proponho-me comentar. Iguaçu, jenipapo, caçanje. Tudo certo até ai mas um parágrafo da dita reforma diz que "os topônimos de tradição histórica secular não sofrem alteração alguma na sua grafia", daí, o estado da Bahia conservou o “h” para ser diferente do acidente geográfico. Os baianos dizem que Bahia sem “h” não é seu Estado. Sua grandeza vem de Tomé de Souza (1549). Isso deu até samba.

O prof. DAURY DA SILVEIRA pela pena do cronista PAULO DO COUTO MALTA diz que já escreveram Igarassu de várias formas. Concordo, pois, já vi “Igarasu, Igarassu, Iguarassu, Igaraçu”. A primeira li num quadro setecentista (linda pintura) quando ainda anuviado estava o modo de escrever certas palavras, pois até bem pouco escrevíamos “girassol” com um só “s” e não soava “z”

Não é Igarassu mais velho que a Bahia? É do tempo de Cristóvão Jacques com seus açúcares 〔1526) antes de Duarte Coelho. Quanto ao IBGE citado pelo Malta e o Daury de que grafou com “ç” por duas vezes, tenho em mãos publicações “ibegeanas” do censo-70 com “ss” inclusive em Mossoró, logo, não é argumento plausível quando grafa nas mesmas publicações “São Caetano” com “i”, (Caitano), por isso, concluímos que nem sempre quem escreve para o público em certos órgãos, está a par do sistema ortográfico em vigor. Atente-se pare o ofício do MEC, da consulta do Prefeito também citado pelo Malta, o qual não apreciou a lide e sim respondeu lato sensu, entretanto, merecia e merece acurado estudo pela grandeza do Órgão, sem deslize.

Baianos ganham, pernambucanos perdem como perderam para a supracitada Bahia com “h” a Comarca do São Francisco por causa de brigas internas. Sustento. A Câmara Municipal não

avançou o sinal como dizem, até o doutor Rubem Benvindo, inclusive, que muito antes já escreveu sobre o assunto. Mas digo, é secular o nome Igarassu, histórico e monumental.

De posse de Toponymia Pernambucana da Rev. do Inst. Aro

Hist. pag. 200, onde encontro algo diferente do que afirma o prof. Daury. Vejo e leio Igarassu e mais adiante Iguarassu o mesmo que Igarassu. Todos com “ss”. Diz Igarassu (cidade e município) Igara - canoa. Assu - grande. O topônimo é Igarassu (em alguns antigos "escritores"). Guarassu, Garazu e não Iguarassu, cuja tradução seria bahia grande e não canoa grande. "Ve-se que o último com Z é a influência castelhana de antanho, onde essa letra tem som de “ss” ou ç - razon, corazón, azucar. Por muito tempo escrevemos assucar.

Sergipe, o antigo Serigipe conservou o g pois, seria Serjipe. Camarajibe ora com “g” ora com “j” grafam. Lajedo idem. Escrevemos Ituguaçu (itu + guaçu) cachoeira grande. Araraçu (arara + açu) caráçu (cara + açu) cará (peixe) grande contudo, Suassuna, Itapissuma, Timboassu, Massangana, Jussara ainda conservamos. Haja ss. Por que também não em Igarassu, com seus brios e seu passado? Razão do procedimento da Câmara.

Que o prefeito igarassuense se firme e exija mais. Consulte os alfarrábios ou mande consultá-los. Veja-os, argumente, antes do passo que lhe estão forçando a dar, esquecidos muitos estão da particularidade de que antiguidade é posto. Igarassu como nome indígena deveria ter seu “ç” não fora sua idade, conservando até a mais antiga igreja brasileira, ganhando para São Vicente e Salvador. Cuidado prefeito, observe a lei. Provada a tradição histórica. Vou nessa canoa grande... ipsofacto, vou de Igarassu.                                                                                                                                                 

                                                                                                 A. MATIAS - Caruaru

(x) O autor equivocou-se, foi realmente, na 1ª gestão do prefeito Clovis Lacerda Leite, que a questão foi solucionada com a Lei Municipal N° 1277/72 de 30/04/1972.Calçamento da via principal do Loteamento Agamenon Magalhães em Igarassu.

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ASSU ou AÇU – Argumentos de Cabo de Esquadra.

Sensatos professores de nossa área de vivência, sem apegos a filigranas gramaticais que só fazem emperrar a marcha e o desenvolvimento da língua, mas muito cientes e seguros quanto ao momento propício à oportunidade precisa, de defendê-la, como deveriam todos que usam este instrumental de comunicação para a maioria absoluta e do instrumento de trabalho para muitos, vem só preocupando de algum tempo a esta parte, com as grafias de vocábulos ora escritos com “SS” ou “Ç”.Esse zelo, de alguns deles, entre os quais incluo, com muita honra e afetividade o linguista DAURY SILVEIRA, os tem levado cuidadosamente prospecções no terreno etimológico, ao estudo dos étimos, etc. Não admitem assim que se grafem Igarassu, Mossoró, Pirassununga e tantos outros do mesmo jaez que ao ver deles, deveriam ser, sem nenhuma dúvida ou apelação, grafados com “ç”: Igaraçu, Moçoró, Piraçununga, etc.SILVEIRA BUENO, autor do melhor dicionário de etimologia, pos ANTENOR NASCENTES dá o seu parecer, que nos faz pensar e aos queridos amigos, como Daury Silveira apegados mais à formação histórica do vocábulo que propriamente à tradição. Vejamos o que diz Silveira Bueno: a substituição que estão fazendo de SS por Ç (ce-cedilhado) em topônimos como Açu, Guaçu, Piraçununga, embora venha no último vocabulário publicado pela Academia Brasileira, é cousa que não apresenta fundamentos definitivos e convincentes. REBELO GONÇALVES não diz claramente por que motivos deve haver tal substituição, pois, se é forte em grego e latim, não entende das línguas indígenas do Brasil. O Vocabulário da Academia escreve dogmaticamente na pág. XIX: I) com Ç ou çu: acaçapar, açefate etc., açu, babaçu, Paraguaçu; etc. Nenhuma razão fonética aí aparece pare justificar tal grafia. Ora a tradição gráfica de todos estes vocábulos indígenas foi sempre a de escrevê-los com SS; assu, guassú, Pirassununga etc. Se a tradição foi respeitada em numerosos casos desta discutida reforma, por que não poderia ser também nestes nomes secularmente assim grafados? Mais ainda: como grafam paraguaios, povo que fala o guarani, povo cujo idioma é língua materna para a grande maioria? O excelente livro de Eduardo Seguier: "EL IDIOMA GUARANI BUENOS AIRES  1946” assim ortografa: anambaçu (grosso) poguasu (também grosso) forte kuipe rusu (colherão, colher grande, nhaimbé guasu fonte grande). Em todos estes exemplos está o adjetivo ASSU combinado foneticamente com os sons anteriores, dando as formas GUASSU, RUSSU. Assim transcrevo com SS por que o S em castelhano, é sempre dois SS. Se a grafia fosse Z: azu, ruzu, guazu, então sim deveríamos ter em português a transcrição açu, ruçu, guaçu porque o Z castelhano corresponde ao nosso Ç (ce cedilhedo): cabeza, corazon, cabeça, coração. Se pois, paraguaios e argentinos assim escrevem os termos guaranis com S e não com Z nós da língua portuguesa devemos grafá-los com SS e não com Ç. Diante destes argumentos: 1) falta de razões convincentes do acordo com Portugal; 2) desrespeito à tradição de todos os que escreveram do tupi entre nós; 3) a comparação com os mestres do países citados; "não vejo fundamento algum para que açodadamente passem a escrever açu Guaçu Piraçununga em lugar do que sempre foi assu Guassu, Pirassununga". Disse acordadamente por que o acordo de 1945 não foi oficializado no Brasil. Os querem escrever por ele estão sendo mais católicos do que o Papa ou mais realistas do que o rei. "Mutatis Mudanti, minha gente, poderíamos aplicar esta argumentação aos dias atuais, para abrir os olhos daqueles que tentam convencer-nos de que as grafias imperiosamente certas devem ser Igaraçu, Moçoró e de outros da mesma família. Aldrovando Cantagalo - Praça do Carmo – Olinda.

EDUCAÇAO - 2ª GESTAO 1977/1983

Uma realidade positiva no crescimento do Município

 Educar sistematicamente a criança e adolescente, é meta prioritária do governo de CLOVIS LACERDA LEITE, que, ao longo destes seis anos, tem efetivado significativo investimento nas unidades de ensino da rede municipal, muitas delas instaladas na sua primeira administração, criando novas salas de aula, ampliando e construindo escolas, firmando convênios e implantando programas que contribuem para o alcance de melhor escolarização da população estudantil do Município, e torna esse trabalho básico em realidade positiva, ultrapassando todas as expectativas.

 As escolas do Município estão assim localizadas, por Distrito:

 IGARASSU Sede

 

NOME DA ESCOLA E LOCAL
Esc. Sindicato Rural - Av. 27 de Setembro 01 03 120
Esc. Ma. José do Amaral - Lot. Santarém 02 06 190
Esc. Orf. Sag. C. de Jesus - R. Barbosa Lima 01 01 35
Esc. Dorgival Oliveira - Lot. Agamenon Magalhães 05 14 575
Esc. Ma. Djanira L. Leite - Vila Rural 03 10 451
Esc. Ver. Fco. Paiva - Lot. Ana Albuquerque 01 01 40
Esc. João Albuquerque Uchoa Cavalcanti - Lot. Jabacó 02 02 90
Esc. São Tomaz de Aquino - Eng. Ubu 01 01 40
Esc, N. S. do Carmo - Pau de Légua 01 01 35
Esc. Eduardo V. Carvalho – Tabuleiro 01 01 35
Esc. Dalila Melo Fonseca - R. Dalila de M. Fonseca 05 10 449
Esc. Prof. Aderbal Jurema - R. José Lacerda Leite 04 04 194
Esc. São José - Usina S. José 06 04 144
Esc. João Leite – Rubina 02 04 144
Esc. São Marcos - Lot. S. Mercos 02 04 144

DISTRITO DE NOVA CRUZ 

Esc. Ma. Amélia de Sá Leitão - R. João Alfredo 02 05 133
Esc, José Luiz de B. Sampaio - Sitio Pirajuí 03 05 158
Esc. Ana Caldas Brandão – Cueiras 04 04 208
Esc. João Bento de Paiva - Est. do Pasmado 02 06 226
Esc. Manoel Bento de Paiva - R. João Pessoa Guerra 09 16 712
Centro Com. Horcília L. Lacerda R. João Pessoa Guerra 03 05 100

Criação da Escola da Comunidade de 1° Grau José Lacerda LeiteCriação da Escola de 1° Grau Eurídice CadavalCriação do PROAPE na Escola João Bento de Paiva

Criação do PROAPE no Centro Social Carlos Ayres Pessoa

Construção de Cantinas em todas as Escolas de Itapissuma

Construção de muro na Escola João Bento de Paiva

Reforma do prédio da Escola Manoel Bento de Paiva e José Lacerda Leite.

Construção da Escola Profissionalizante Hocília Lacerda Leite Implantação da Merenda Escolar em 1969 e atualmente foi ampliada consideravelmente.

Distrito de Três Ladeiras

Esc. Dário Coquita – Eng. Vinagre 01 01 32

Esc. Irineu Marques da Fonseca – Três Ladeiras 02 03 163

Esc. do INCRA – Três Ladeiras 01 01 40

Distrito de Arassoiaba

Esc. Humberto de Alencar

Castelo Branco – Arassoiaba 06 11 434

Esc. Maria Carneiro de Albuquerque – Canaã 02 01 70

Escolas construídas em Igarassu

Escola localizada no loteamento N. S. da Conceição com 02 salas de aula.

Escola localizada no Loteamento São Marcos com 02 salas de aula.

Escolas construídas pelo Governo Municipal e cedida ao Governo Estadual

 Esc. Des. Carlos Xavier

Paes Barreto – Lot. Redenção                                                                 1972             1982

Esc. Brasilino José de Carvalho – Lot. Bonfim                                      1972             1982

Centro Pré-Escolar Eduardo José da Silva Brito – Av Mário Melo    1982

Esc. Ecilda Ramos – Lot. Pancó                                                               1972

Esc. Prof. Aderbal Jurema – R. José Lacerda Leite                              1972

Esc. João Batista de Fraga – Lot. Inhamã                                             1982

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ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

Igarassu é hoje uma cidade bem iluminada, atingindo esse be­nefício, todos os distritos, comoponto dos mais importantes do pro­grama de urbanização e cumprido pelo Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE.

(ADD TABLE HERE)

ORÇAMENTO:

Os nossos orçamentos foram feitos, obedecendo a legislação específica, sendo executados de acordo com as normas da Lei n° 4320/64, atendendo a rigorosa compressão de despesas ao par :deuma parcimôniosa previsão da receita, o que vem deixar, em cada ano da administração, um saldo positivo de realizações.

Apreciação sobre a execução da Receita e Despesa:

As demonstrações das arrecadações nos quatro anos da ad­:ministração CLOVIS LACERDA, constante do Quadro I, dá uma vi­são do que foi a receita e o seu comportamento.

Verificamos que, no ano de 1970, a Receita foi menor do que em 1969, isto fez com que houvesse um retraimento nos gastos mu­nicipais, mas, assim mesmo, a administração executou o orçamento sem deficit para o exercício seguinte. Pelo contrário, deixou um saldo de CrS 66.553,68, como pode ser visto no confronto dos Qua­dros I e II,.

Foi difícil ao administrador levar o seu plano administrativo adiante. O desanimador resultado da Receita obrigou o Prefeito CLOVIS LACERDA a retrair-se até o meiado de 1971, quando ve­rificou uma melhoria na arrecadação. Daí por diante implantou uma dinâmica administrativa digna dos melhores elogios.

O Edil Igarassuense aplicou em despesas de Capital mais de 50% do que arrecadou em 1971, e, ainda deixou um apreciável saldo para o exercício seguinte.

No último ano da sua extraordinária administração, CLOVIS LACERDA, então apresentou um acêrvo de realizações que o cre­dencia como o Prefeito que mais fez pelo Município.

Para uma arrecadação de Cr 2.218.250,18, a qual se juntou o Saldo de CrS 389.233,00 do exercício anterior, aplicou em Despe­sas de Capital CrS 1.434.762,11.

Isso mostra o que foi feito em Igarassu com o Prefeito de 1969 à 1973.

 

(ADD TABLE HERE)

QUADRO — III

DEMONSTRAÇÕES DAS COTAS RECEBIDAS DO FUNDO DE
PARTICIPAÇÃO DOS MUNICIPIOS EM COMPARAÇÃO COM
A RECEITA ARRECADADA E A APLICAÇÃO EM DESPESAS
DE CAPITAL EM CADA EXERCÍCIO.

Anos           Receita Orçamentária            C. Parte do F.P.M       Desp. de Capital

1969           856.657,66                             264.809,45                 361.523,28

1970          802.658,50                             254.317,72                 323.646,15

1971           1.640.883,73                          346.249,29                 847.754,34

1972          2.218.250,19                          585.422,30                 1.434.762,11

 

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICIPIOS

Pelo Quadro n° 3, verificamos o comportamento dos recursos transferidos do Fundo de Participação dos Municípios.

O nosso Município tem se empenhado na aplicação em Des­pesas de Capital de maior soma do que as quotas que lhes são cransferidas em cada exercício.

No cotejo dos Quadros 2 e 3, verificamos que aquelas des­pesas ultrapassaram em razão do adicionamento dos recursos pró­prios do Município.

Vale ressaltar que em 1971, a quota que foi transferida, foi totalmente aplicada em despesas de Capital, acrescida de outros recursos, que totalizaram Cr$ 874.754,37. o que represente mais de 50% da arrecadação geral do Município.

As demonstrações das previsões e arrecadações nos últimos anos da Receita paralelamente com as fixações e realizações das Despesas, se encontram com quadros anexos, por onde se evi­dencia que as despesas de Capital com recursos próprios e do F.P.M. em cada ano. são maiores do que as transferências das cotas do F.P.M.

Matriz dos Santos Cosme e Damião

(Padroeiros de Igarassu)

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Monumento histórico
Fundado em 27 de Setembro de 1535
por: AFONSO GONÇALVES

NÚMERO DE MATRÍCULAS NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO:

ZONA URBANA

ANO PRÉ-ESCOLAR 1°GRAU(1ª a 4ª série) Supletivo Ed.Integrada TOTAL
1982 351 2.710 - 78 3.139
1981 290 2.760 - 120 3.170
1981 290 1.700 - 170 2.160
1979 278 3.180 35 244 3737
1978 - 1.919 70 252 2.241
1977 190 2.900 70 167 3.327

ZONA RURAL

ANO PRÉ-ESCOLAR 1°GRAU(1ª a 4ª série) Supletivo Ed.Integrada TOTAL
1982 313 1.343 203 1.859
1981 160 1.734 40 1.934
1981 - 2.610 42 2.652
1979 - 1.558 49 1.607
1978 - 1.773 40 1.813
1977 - 1.350 47 1.397

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NAS ESCOLAS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: MUNICIPAL

ANO PRÉ-ESCOLAR 1°GRAU(1ª a 4ª série) Supletivo Ed.Integrada TOTAL
1982
1981 421 5.576 428 6.425
1981 581 5.376 299 6.256
1979 552 5.211 278 6.041
1978 101 4.841 311 3.705
1977 - 4.285 304 4.589

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS EM NAS ESCOLAS PARTICULARES NO MUNICÍPIO.

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: MUNICIPAL

ANO PRÉ-ESCOLAR 1°GRAU(1ª a 4ª série) Supletivo Ed.Integrada TOTAL
1982
1981 26 5.549 552 6.127
1981 27 4.599 570 5.196
1979 65 3.573 640 4.278
1978 27 2.020 658 3.705
1977 15 2.067 682 2.764

NUMERO GLOBAL DE MATRICULAS EFETUADAS NAS ESCOLAS DO MUNICIPIO (Zona Urbana e Rural), PARA OS SEGUINTES

TIPOS DE ENSINO:

Pré-escolar — 1° Grau (1ª a 4ª Séries) — Supletivo e Educação Integrada

ANO TOTAL GERAL
1982
1981 5.104
1980 4.812
1979 5.344
1978 4.054
1977 4.724

 Educação — 2ª GESTÃO: 1977/1983

Uma dinâmica moderna dentro das necessidades, em têrmos educação, foi evidenciada pela administração CLOVIS LACERDA LEITE, através de implantação de programas diversificados, graças a celebração de convênios Prefeitura/Órgãos Estaduais, para aten­der melhor e mais de perto, a população escolar infantil, e adulta esta última também beneficiada, desde 1972, quando o Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE, no exercício do seu primeiro mandato, trouxe para Igarassu, O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), amplamente dinamizado a partir de 1977, quando voltou a conduzir os destinos do Município, pela segunda vez. Atual­mente o MOBRAL conta com 30 professores atuando em 30 salas de aula, em diversos pontos do Município de Igarassu, além de manter uma organizada Biblioteca e desenvolver uma série de atividades culturais. Dos programas implantados nessa segunda fase de governo, na área educacional, observa-se um número bastante significativo, conforme demonstrativo a seguir.

Programa / Mobral

PAF — Programa de Alfabetização Funcional, atendendo os alunos fora da faixa etária.Educação Integrada — Programa que atende os alunos alfa­betizados fora da faira etária (12, à 4a séries, dentro de 9 meses, é o primário da forma compacta).

PETRA — Programa de Educação Comunitária para o trabalho.

POSTO CULTURAL: atividades realizadas:

— Empréstimo de livro.

— Realização de palestras.

— Criação do jornal cultural do MOBRAL.

OUTROS PROGRAMAS: 1ªà 4ª série do 1° Grau.

PROAM — (Programa de Assistência aos Municípios)

BENEFICIOS: Concessão de um professor da rede de ensino estadual com 200 aulas, com o fim exclusivo de dirigir o Órgão de Educação Municipal.

Sistema de supervisão nas Escolas Municipais Inspeção Es­colar; Orientação Técnica Pedagógica; Contratação de professores; Gratificação de supervisores e distribuição de material didático a alunos mais carentes; e o Curso LOGOS II — que é o curso para professoras leigas (habilitando-as para o magistério).

PROAPE — (Programa de Assistência ao Pré-escolar)

O PROAPE, é dirigido exclusivamente para crianças de 3 a 6 anos, e tem a finalidade de prepará-las pela convivência e princi­palmente pela nutrição, pare as atividades escolares. A formação das crianças conta com a participação das mães, que, auxiliam a professora na execução de pequenos trabalhos, preparando a me­renda escolar ou outras atividades afins, uma vez que, cada pro­fessora tem sob sua responsabilidade, um grupo de 100 crianças.

PROAPE — (Programa de Assistência ao Pré-escolar)

O PROAPE, é dirigido exclusivamente para crianças de 3 a 6 anos, e tem a finalidade de prepará-las pela convivência e princi­palmente pela nutrição, pare as atividades escolares. A formação das crianças conta com a participação das mães, que, auxiliam a professora na execução de pequenos trabalhos, preparando a me­renda escolar ou outras atividades afins, uma vez que, cada pro­fessora tem sob sua responsabilidade, um grupo de 100 crianças.

Merenda Escolar — (Assistência Alimentar)

O programa da MERENDA ESCOLAR, consiste em dar Assis­tência à 4.200 alunos em toda a escola da rede de ensino muni­cipal.

Banco do Livro — Assistência a todo aluno da rede de ensino municipal.

ALFA — (Programa de alfabetização)Atendendo o aluno den­tro da faixe etária de 7 a 8 anos. CONVÊNIO FIRMADO COM A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO e a PREFEI­TURA MUNICIPAL, objetivando a integração da Bibliotecã Munici­pal de Igarassu, no sistema de Biblioteca de Pernambuco.

CONVÊNIO FIRMADO COM A SEC. DE AÇÃO SOCIAL PARA O TRABALHO e esta PREFEITURA: Realizando cursos profissiona­lizantes, preparando mão de obra para o Município.

Escolas Reformadas e Ampliadas

Escola Dalila de Melo Fonseca (Reforma com ampliação)

. Ampliação das áreas livres, para implantação de recreios descoberto (desapropriação).

. Criação de uma Quadra Polivalente com 338.00m².

. Criação de espaço arquitetônico para atendimento do orogra­ma de necessidade, área de acréscimo 218.00m².

ÁREAS ACRESCIDAS: 1 sala de aula - 7.00 x 8.00 m; 1 can­tina. 1 vestiária (feminina) com dois chuveiros; 1 sanitário (feme­nino) com duas bacias, duas pias; 1 vesiário (masculino) com dois chuveiros; 1 sanitário (masculino) com três bacias, miquitórios e duas pias; 1 sala de atividades múltiplas medindo 9.10 x 00m; 1 recreio coberto, com 8.70 x 9.10m.

Ampliação da atual Secretaria e Diretoria, com a criação de BWC.

Escola Brasilino José de Carvalho (Reforma c/ampliação)

. Ampliação das áreas livres para implantação do novo Pro­jeto terreno existente 1.664,00m²;

. Área desapropriada 2.728,00m²;

. Ampliação da Escola para atendimento ao programa fixado: acréscimo 800m².

Áreas Acrescidas:

4 salas de aula, medindo 6.00 x 8.00m.; 1 Biblioteca; Hall de recepção; Secretaria, arquivo, sala do Diretor; Sala dos Professores; WC combanho masculino e femenino (funcionários); Recreio co­berto com 14.00 x 13.00m; cantina; Dispensa; Depósito Sala de educação física. Depósito de educação física; Aux. de serviços ge­rais; Vestiária WC com banho masculino e femenino.

Escola Desembargador Carlos Xavier Paes de Barreto

Reforma com ampliação

Ampliação das áreas livres para implantação do novo Projeto. Ampliação das ESCOLAS para atendimento no programa fixado. Área acréscimo: 800.00m²

Programa

4 Salas de aula. Biblioteca; Hall de recepção; Secretaria com arquivo; Sala diretor/espera; Salas dos Professores; WC feme­nino e masculino (funcionário); Recreio coberto; Cantina com dis­pença; Depósito; Aux. de Serviços Gerais; Sala de educação física; Depósito de educação física; Vestiário WC com box - femenino; Vestiário WC com box - masculino e quadra polivalente.

— Implantação do Projeto de recreação ao ar livre e paisa­gístico.

Cursos Relizados no Centro de Formação para o Trabalho "JOSÉ LACERDA LEITE".

1° SEMESTRE

Bordado — Corte e Costura — Tapeçaria — Manicure e Pedi-cure — Eletricista de Manutenção — Secretária — Solda Elétrica e Autogênica.

2° SEMESTRE

Manicure e Pedicure — Corte e Costura — Tapeçaria — Fibras de côco.

Saúde — 2ª GESTÃO: 1977/1983

Como o maior Município da Região Metropolitana do Recife em extenção territorial, com um Distrito Industrial e distâncias con­sideráveis entre seus 5 distritos, Igarassu enfrenta como conse­quência problemas na prestação dos serviços de saúde.

O Município conta atualmente com o seguinte:

I — UMA UNIDADE HOSPITALAR: A Unidade Mista de Igarassu - Hospital, Maternidade e Ambulatório. 16 Médicos; 01 Odontólogo; 02 Enfermeiros; 14 Auxiliares de Enfermagem e 06 Parteiras.

II — Um POSTO DE SAUDE EM ITAPISSUMA com 01 médico, 01 odontólogo e 01 enfermeiro.

O Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE, visando melhorar o qua­dro de atendimento médico ambulatorial, construiu mais 03 postos de saúde em:

— Cueiras — Posto de Saúde Nossa Senhora de Fátima.

— Três Ladeiras — Posto de Saude São Marcos

— Vila Rural — Posto de Saude Hocília Leite Lacerda

— Lot. Agamenon Magalhães — Posto de Saude Manuel Acácio Leite

— Adquiriu um equipamento volante.

Reformou e ampliou os postos de saude de Nova Cruz e Cruz de Rebouças.

Construiu um bloco para distribuição do leite na Casa de Parto de Arassoiaba.

Ampliou o quadro de médico, dentistas e enfermeiros.

Adquiriu novos equipamentos.

Adquiriu 02 novas ambulâncias.

Em Arassoiaba existe uma Casa de Parto com:

Uma Administradora; Dois médicos; 06 enfermeiros; 04 parteiras e uma ambulância.

Todo o pessoal é mantido pela Prefeitura, o Estado ajuda com material e medicamentos.

 

 

Unidades de saúde no município de Igarassu na cidade.

— Unidade Mista de Igarassu (Estado); Rua Dr. Sá Pereira.

— Clínica Santa Helena — (Particular) — Vila Maria Gaião .

— Consultório Odontológico do INPS — Vila Maria Gaião .

— Consultório Odontológico do INPS (Credenciado) Rua Dr. João Elisio.

— Consultório Odontológico do INPS — Rua Bernardo Vieira .

— Consultório Médico do INPS — Rua Usina São José — Vila da Cohab — Igarassu.

— Consultório Médico do INPS — Rua Usina São José — Vila da Cohab — Igarassu.

— Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de ldarassu —Praça da Bandeira.

— Centro Social Urbano — Serviço Social Agarnenon Macialhãea (Pref. e Estado) — Vila Maria Gaião.

— Consultório Médico (Particular) — Rua. Dr. Sá Pereira.

— Consultório Odontológico — Sind. Rural — R. Marechal Hermes.

— Consultório Médico (Particular) — Rua Joaquim Nabuco.

— Posto de Saúde Manuel Acácio Leite.

— Loteamento Agamenon Magalhães.

 

Cruz de Rebouças

— Consultório Odontológico (Particular) — Av. Barão de Vera Cruz.

— Consultório Odontológico INPS — Centro Comercial de Cruz de Rebouças— Av. Barão de Vera Cruz.

— Serviço médico Social de Cruz de Rebouças (Particular e Sub­venção) — Rua João XXIII.

— Centro Social Urbano (Prefeitura - Sec. do Trabalho (Estado) —Rua Luciana Paiva de Souza.

— Posto Médico São Lucas (Prefeitura - FUNRURAL) Av. Barão de Vera Cruz.

— Manicômio Judiciário (Estado) — Av. João Cavalcanti .

— Hospital Ulisses Perarimbucano (Estado) — Monjope.

Cueiras

— Posto Médico N. Senhora de Fátima — Prefeitura.

Nova Cruz

— Posto Médico Jerônimo de Albuquerque — Prefeitura.

Três Ladeiras

— Posto Médico São Marcos — Prefeitura.

Itapissuma

— Posto Médico do INPS (Credenciado — Rua João Pessoa.

— Posto de Saúde Edmundo Lessa (Estado) — R. Siqueira Campos.

— Consultório Médico (Particular e Convênio com o INPS) Rua Siqueira Campos.

— Consultório Odontológico (Particular e Convênio c/ o INPS) Rua Manoel Borba.

 

Arassoiaba

— Casa de Parto de Arassoiaba (Convênio Estado e Município) Av. João Pessoa Guerra.

— Consultório Odontológico (Convênio com FUNRURAL) Grupo Escolar Presidente Humberto.

— Castelo Branco — Rua João José de Freitas S/N.

— Laboratório de Análise (Particular) — Av. João Pessoa Guerra.

Vila Rural

— Posto Médico Hocília Leite Lacerda — Prefeitura.

Pavimentação e Drenagem

2ª Gestão: 197Z/1983 (VIAÇÃO e OBRAS).

As obras de pavimentação e drenagem, na administração cio Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE, acompabnharam o crescumnto vertiginoso do Município, beneficiando assim, as comunidades dos seus Distritos.

Nesse programa de grandes proporções, incluem-se a cons­trução de galerias de águas pluviais, canais, muros de arrimo, bueiros, banquetas, lajes nas vias públicas, completando a pavimentação.

Basicamente, estes serviços, constituem-se na infra-estrutura indispensável à urbanização do Nturicípio de Igalassu, e a sua exe­cução por Distrito, pode ser observada, pelo volume de obras rea­lizadas.

Serviços Executados — Igarassu (Sede)

Praça da Bandeira: reposição — Parede Dobrada — Concreto Português — Calçamento — Rua Joaquim Nabuco: reposição — Rua do Rosário: reposição — Rua Tiradentes — Av. Duarte Coelho —Trav. Joaquim Nabuco — Av. Waldemar Nascimento -- Centro So­cial Urbano (Avenida) — Rua da Pitanga: reposição — Rua Dr. João Elizio — Rua Maria Gayão — Matadouro.

Itapissuma

Rua Pedro Ferreira Nunes — Rua Flávio Marques — Rua Ma­noel Borba — Rua Paulo Vera Cruz — Rua José C. Pessoa — Rua Jesuína do Amaral — Rua Miguel G. Chaves — Rua da Usina Mulata Trav. da Mulata — Rua Manoel Lourenço — Rua Major Sezino Pes­soa — Trav. David Guerra — Rua José Gonçalves — Rua do Sos­sêgo — Rua David Guerra — Av. Amaro Grande.

Cruz de Rebouças

Rua Tenente Pedro Gaivão — Rua Augusto Vaz — Rua José de Holanda.

Três Ladeiras

Prof. Jarapá — Escola Física Estadual — Rua Três Ladeiras.

ARASSOIABA

RUA CALÇAMENTO MEIO-FIO
Rua Cabo 810 x 17 1.377 m²
Rua da Saudade 2.591 x 7,50 19.532 m²
Rua 27 de Setembro 1.004 x 17 17.068 m²
Rua Antonio Carneiro 1.784 x 7 12.488 m²
Rua Itamaracá 1.810 x 7 12.670 m²
Rua Desembargador 880 x 7,50 6.600 m²
Rua João Felipe de Barros 3.043 x 8 24.344 m²
Rua Manoel Carneiro 2.008 x 7 14.056 m²
Rua Palista 545 x 7 3.815 m²
Rua Profª Josefa de Aguiar 2.200 x 8,50 28.600 m²
Rua João José de Freitas 463,20 x 10 4.632 m²
Rua João Pessoa Guerra 1.734 x 7 12.138 m²
Rua Duque de Caxias 3.025 x 7,50 22.687,50 m²
Rua Presidente Vargas 334,30 x 10 3.343 m²
Trav. Presidente Vargas 574 x 9 5.196 m²
Rua Amaro Pereira Baracho 281,20 x 7,50 3.374,40 m²
Trav. 1° de Maio 385 x 7 2.695 m²
Rua 1° de Maio 931 x 5 4.655 m²
Rua José Gomes da Silva 110x7 770 m²

 

 

CRUZ DE REBOUÇAS – RUAS:

José R. De Araújo 219 m
Estrada de Monjope 218 m
João Paz da Silva 220 m
João Ricardo da Silva 220 m
Maraial 207 m
João I. Da Silva 114 m
Travessa Jardim Esperança 290 m
17 196 m
18 65 m
Ouricuri 588 m
Paulo Guerra 275 m
João Alves Berenguer 160 m
Manoel Pereira de Moraes 239 m
Panelas 126 m
Sítio do Souza 214 m
Tucano 80 m
26 de Julho 207 m
Pombos 155 m
Paranatama 75 m
Almerim 60 m
Maria das Dores 516 m
Anajatuba 90 m
Luiza Maria da Silva 334 m
Quipapá 135 m
Recife 135 m
Jardim Boa Vista 404 m
Primavera 402 m
Parnamirim 145 m
Assembléia 292 m
Passira 149 m
Paulista 145 m
Orobó 242 m
Orocó 239 m
Verdejante 234 m
Palmeirinha 275 m
Palmares 275 m
Dos Cravos 220 m
Estrada Velha 983 m
José de Holanda 354 m
Exú 600 m
Buiqui 150 m
Brejo da Madre de Deus 165 m
B 185 m
Brejão 210 m
Cabo 165 m
Cabrobó 105 m
Cachoeirinha 45 m
São Benedito 230 m
3ª Travessa João Cavalcanti 215 m
Santo Antonio 90 m
Travessa São José 60 m
Caruaru 50 m
Carpina 90 m
Travessa Santo Antonio 95 m
São José 140 m
Luciana Paiva de Souza 670 m
Santa Rita 97 m
João Cavalcanti 97 m
Cedro 97 m
Travessa São Lourenço 96 m
Joca Rodrigues 95 m
João Cavalcanti 95 m
Marcílio Dias 95 m
Joca Rodrigues 415 m
Padre João 115 m
Travessa do Dório 115 m
Cupiara 125 m
Travessa do Rosário 105 m
Augusto Way 410 m
N.S. do Rosário 60 m
Floresta 65 m
Cipriano Campos 68 m
2ª Travessa Augusto Way 70 m
3ª Travessa Augusto Way 72 m
Maria Laurinda de Souza 72 m
4ª Travessa Tenete Pedro Galvão 86 m
Tenente Pedro Galvão 321 m
Rodrigues de Fraga 320 m
Cajá 280 m
Dalila de Melo Fonseca 240 m
2ª Travessa Joaquim Figueira Galvão 240 m
Santa Elizabete 235 m
1ª Travessa Joaquim Figueira Galvão 195 m
2ª Travessa Santa Elizabeth 185 m
Salgueiro 170 m
1ª Travessa Santa Elizabeth 210 m
Joaquim Figueira Galvão 425 m
Rosa Tudes de Melo 245 m
João XXIII 380 m
1ª Travessa Alfredo Vieira de Melo 112 m
Alfredo Vieira de Melo 176 m
Travessa Alfredo Vieira de Melo 365 m
João Francisco Ribeiro 445 m
Aroazes 176 m
Travessa Alfredo Vieira de Melo 365 m
João Francisco Ribeiro 445 m
São Caetano 182 m
Jacob Pinto de Freitas 529 m
Garanhuns 75 m
São Benedito do Sul 60 m
Josina Maria Vasconcelos 485 m
Vitorino Vieira de Fraga 345 m
Maria Regina 412 m
Luiz Marques da Silva 345 m
São Bento do Una 175 m
1ª Travessa Luiz Marques 140 m
Aveiro 130 m
Taquaritinga do Norte 325 m
Manaria 345 m
São José da Coroa Grande 55 m

2ª Gestão 1977/1983 — EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS

REFORMA, CONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO:

 Centro Comercial de Cruz de Rebouças:

Reforma com ampliação, consiste em:

. Ampliação de áreas cobertas para circulação de pedestres em 403,60 m².

. Criação de Calhas para captação das águas dos telhados.

. Ampliações das áreas em volta para desafogo — Lote vi­zinho — 720,00 m².

. Pavimentação de todas as áreas livres em volta do CENTRO, incluindo o pátio da feira.

. Implantação de feira livre, a fim de melhor organizar o CEN­TRO COMERCIAL, nos Lotes indicados a desapropriar, com área aproximadamente de 4,500m2.

. Adotação de solução plástica e volumétrica a fim de conferir ao conjunto a unidade arquitetônica desejada.

. Implantação de tratamento paisagístico adequado.

 

Posto de Segurança Igarassu

Reforma com ampliação:

. Ampliação do POSTO para atendimento ao programa fixado:

. ÁREA DE ACRÉSCIMO: 77,96m².

. Programa da área de Acréscimo

. Cela femenino com pergula

. BWC — femenino

. BWC — femenino

. BWC — masculino

. Cela masculino com pergula

. Tratamento paisagístico em torno do edifício

Posto de Segurança

Construção de novo POSTO — Área 162.00m².

Programa

Terraço — Hall-espera — Gabinete do Delegado — Rádio —BWC — Secretaria — Cantina — Depósito — Cela Masculino —com pergula — BWC masculino — BWC femenino — Cela feme­nina com pergula — Alojamento — Tratamento paisagístico em torno do edifício.

Área de Lazer

Criação de uma grande praça. pública para o lazer da Comu­nidade.

Implantação — Área para jogos infantis — Canteiros — Bancos — Arvores — Quadras polivalentes — Coretos — Play-ground —Quiosque — Pista - bicicleta/velocípede e patins — Estaciona­mento — Sala de administração — Secretaria com atendimento —BWC - Administração.

Posto Médico — Reforma com ampliação

Ampliação do POSTO para atendimento do novo programa li­xado.

Área de acréscimo: 151,00m² — 1 farmácia — Cantina — Ad­ministracão — Recepção — BWC femenino (funcionários) — Mas­culino (funcionários) — 1 Sala para Dentista — 2 Salas para Mé­dico — 1 Sala para espera — Tratamento paisagístico em volta do edifício.

Centro Comercial

A concepção foi orientada no sentido de definir espaços co­bertos para box, lojas, administração, serviços sanitários e para circulação de público, ao mesmo tempo em que deveriam estar pre­vistos os espaços descobertos para feira de fritas e verduras, para feira de cerâmica e artesanato em geral, para parqueamento de veículos, para arborização e jardins.

Área de construção: 1.781,50m².

Área de terreno: 15.150,00m².

Programa

Térreo — 20 boxes — Controle — WC homens — WC mulheres — 2 Depósitos — Plataforma para desembarque — 2 lojas com BWC — Ruas internas cobertas para a qual se voltam os boxes as lojas e administração — Pavimento Superior — 2 sobre-lojas — Hall de recepção.

Médico de Cruz de Rebouças

— Reforma, e aparelhamento médico e dentário do Sub-Posto Médico de Nova Cruz

— Instalação e aparelhamento do Sub-Posto Médico de Três Ladeiras

— Instalação de um Gabinete dentário na Vila Rural de Igarassu

— Nomeação de Dentistas para Arassoiaba e Vila Rural

— Compra de uma Ambulância para a Séde do Município

Gabinete Médico e Dentário — Raios X

— Um Gabinete Odontológico em Convênio com o FUNRURAL para assistência ao trabalhador Rural.

— Um Gabinete Odontológico e um Aparelho de Raios X no Centro Social José Lacerda Leite, na Cidade.

Dentistas e Médicos

— Contratação pela Prefeitura de:

— Um Médico, um Dentista Clínico e uma Odontopediátra para Cruz de Rebouças

— Um Médio e um Dentista para Três Ladeiras

— Um Médico e um Dentista para Cueiras

— Um Dentista para Arassoiaba

— Um Dentista para a Vila Rural

— Dois Radiologistas para o Centro Social José Lacerda Leite na Cidade.

Ano 1972:

O Município conta atualmente com o seguinte:

— Estabelecimento Hospitalar - com 41 leitos

— Farmácias no Município

— Casa de Parto

— Ambulatório

— Maternida.de

— 9 Postos de Saúde

— 4 na Sede

— 2 em ltapissuma

— 1 em Arassoiaba

— 1 em Três Ladeiras

— 1 em Nova Cruz

— Médicos exercem atividades no Município:

— 15 na sede do Município

— 1 em Arassoiaba

— 1 em Três Ladeiras

— 1 em Nova Cruz

— 2 em Itapissuma

— 8 dentistas

— 2 parteiras, na sede

— 13 atendentes

— 2 ambulâncias

— 8 auxiliares de enfermagem:

— 4 na Sede

— 1 em Itapissuma

— 1 em Arassoiaba

— 1 em Três Ladeiras

— 1 em Nova Cruz

Bem Estar Social

— 1 Orfanato

— 1 Ambulatório

— 2 Sociedades Filantrópicas

— 1 Patronato

— 1 Sindicato Rural

— 3 Centros Comunitários, nos distritos de:

— Cruz de Rebouças

— Itapissuma

— Arassoiaba

QUADRO I – RECEITA REALIZADA DURANTE A ADMINISTRAÇÃO

  DESCRIMINAÇÃO                                              EXECUÇÃO

 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Cota parte do F.M.P 1.324.889,18 2.075.057,01 4.181.935,05 11.436.244,50 26.208162,64
Retorno do Imp.T Rural 143.558,23 112.614,07 62.344,22 1.151.829,58 1.614.948,77
Imp.Circ de Mercadorias 9.072.988,73 15.753.404,64 28.483.469,85 5.009.570,82 7.461.220,33
Outras 16.360,79 21.426,07 95.104,33 102.151,56 332.364,32
RECEITAS DIVERSAS 651.471,08 1.137.421,13 4.013.507,44 7.032.435,62 9.520.357,28

 

RECEITAS DE CAPITAL

Alienação de bens móveis e imóveis 48.615,00 6.300,00 13.200,00 - 1.711.000,00

 

TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

Cota parte do F.M.P 3.091.407,87 4.841.799,58 7.544.763,48 11.436.244,53 26.208.162,70
Imp. Único Energ.Elétrica - 492,63 - - -
Imp. Único Combustíveis e Lubrificantes 388.372,51 819.826,09 860.260,19 916.012,69 1.397.720,59
Imp. Único Min. do País 11.851,04 1.130,16 4.701,99 17.006,90 95.109,52
Outras Transferências 118.547,58 49.995,05 12.644.246,30 90.834.740,12 111.981.722,38

 

TOTAL GERAL 1977 1978 1979 1980 1981
  15.852.313,13 26.736.373,48 61.404.282,21 194.758.074,88 328.337.830,17

 

Despesas de custeio: 1977 1978 1979 1980 1981
Pessoal 4.892.860,62 7.507.214,41 12.726.223,01 28.205.971,67 63.586.567,38
Outros 375.083,40 590.880,51 951.238,01 1.457.968,89 2.207.724,70

 

QUADRO II – DESPESA REALIZADA DURANTE A ADMINISTRAÇÃO 

 DESCRIMINAÇÃO                                              EXECUÇÃO

DESPESAS CORRENTES

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Inativos e Pensionistas 298.778,75 551.339,90 895.047,62 1.698.125,24 3.615.898,93
Subvenções Sociais 136.000,00 266.000,00 263.965,00 280.306,00 741.000,00
Outros 3.964.345,09 7.445.858,86 11.962.154,80 40.174.240,92 120.095.780,86

 

DESPESAS DE CAPITAL, Investimentos:

Obras públicas 4.283.254,58 8.807.006,80 32.149.173,36 26.046.954,53 30.230.638,42
Serv. em Reg. Prog. Especial - - - 90.690.210,26 91.804.610,98
Equip. E Instalações 1.011.546,00 - 292.000,00 1.238.623,30 5.941.339,50
Material Permanente 99.230,00 475.421,35 340.418,13 - -

 

INVERSÕES FINANCEIRAS

Aquisições de imóveis 402.503,00 - 370.000,00 - 100.000,00
Entidades Com. ou Financeiras 12.600,00 - 342.444,50 668.418,06 6.298.659,21
Outros 439.000,00 710.350,00 1.197.229,00 1.500.000,00 2.000.000,00

 

TOTAL GERAL 1977 1978 1979 1980 1981
  15.915.201,44 26.354.131,83 61.489.963,43 191.960.818,87 326.622.219,98

 

QUADRO III

Demonstração das Cotas Recebidas do Fundo de Participação dos
Municípios em Comparação com a Receita Arrecadada e a Aplicação
em Despesas de Capital em cada Exercício

 

Anos Receita Orçamentária Cota parte do F.P.M Despesa de Capital
1977 15.852.313,13 4.416.297,05 6.248.133,58
1978 26.736.373,48 6.916.856,59 9.992.838,15
1979 61.404.282,21 11.726.698,53 34.691.334,99
1980 194.758.074,88 22.872.489,03 120.144.206,15
1981 328.337.830,17 52.416.325,34 141.393.715,19
1982      

 

 

Educação e Cultura

1ª GESTÃO: 1969/1973

O município de Igarassu conta com estabelecimentos de ensino dos diversos graus, tanto Federais, Estaduais como Municipais, de modo a atender às necessidades da população escolar dentro dos modernos moldes educacionais.

Há uma média de 69 unidades de ensino primário com um total de 111 salas de aulas, além de estabelecimentos de cursos do se­gundo ciclo, compreendendo urna participação de entidades privadas.

O Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE concentrou esforços e ver­bas expressisvas na realização de um trabalho de profundidade no setor da Educação e Cultura encarando o problema do ensino com seriedade.

Escolas Construídas e Criadas.

— Escola Municipal Dorgival de Oliveira - Loteamento Agamenon Magahães - 2 salas

— Escola Municipal Alfredo Bandeira de Melo - Pasmado - 1 sala

— Escola Municipal Eduardo Vieira - Teboleiro - 2 salas

— Escola Integrada Municipal com 5 salas, perfazendo um total de 8 salas de aula em Arassoiaba.

— Grupo Escolar Prfo. Aderbal Jurema - Cidade - 4 salas

— Escola Municipal Maria José do Amaral - Cidade - 2 salas

— Escola Municipal Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto 2 salas - Cidade.

— Escola Municipal Capitão-Mor Francisco de Moraes Cavalcanti 1 sala - Cidade

— Escola Municipal Manoel Bento de Paiva - 5 salas - Itapissuma

— Escola Municipal João Bento de Paiva - 2 salas - Itapissuma

— Escola Municipal Brasilino José de Carvalho - 2 salas - Cruz de Rebouças

— Grupo Escolar Ecilda Ramos de Souza - 4 salas - Cruz de Rebouças.

— Criação do Ginásio José Lacerda Leite em Itapissuma

— Escola de Datilografia Josefa Gayão Pessoa Guerra – Igarassu.

Centros Comunitários

— Paulo Pessoa Guerra - Arassoiaba

— Virgínia Borba Pessoa Guerra - Cruz de Rebouças

— Hocília Leite Lacerda – ltapissuma.

Bibliotecas Municipais

— Hercilia Bezerra Bandeira de Melo - Igarassu

— Maria Djanira Lacerda Leite - ltapissuma

Bandas Marciais

— Uma com 63 instrumentos às Escolas Municipais da Séde

— Uma com 63 instrumentos ao Ginásio José Lacerda Leite ltapissuma

— Uma com 63 instrumentos ao Grupo Escolar Manuel Bento de Paiva - ltapissuma

— Uma com 63 instrumentos ao Grupo Escolar Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco

— Uma com 8 instrumentos a Escola Municipal de Cueiras

— Uma, com 8 instrumentos a Escola Municipal Brasilino José de Carvalho - Cruz de Rebouças

— Uma com 8 instrumentos ao Grupo Escolar Dalila de Melo Fon­seca - Cruz de Rebouças

— Uma com 8 instrumentos a Escola Municipal Irineu Marques da Fonseca - Três Ladeiras

— Uma com 8 instrumentos ac Grupo Escolar Ecilda Ramos de Souza - Cruz de Rebouças

— Uma com 8 instrumentos ao Centre de Escoteiros Alfredo Ban­deira de Melo - Igarassu.

— Uma com 8 instrumentos a Escola Municipal Maria Amélia Sá Leitão - Nova Cruz

 

Escotismo

 O interesse dos jovens escolares pelo Escotismo encontrou na administração CLOVIS LACERDA LEITE, plena receptividade, sendo na sua gestão, fundado o Centro Escoteiro Alfredo Bandeira de Melo, instalado em confortável prédio no Distrito-Séde. Verdadeiro escola de Moral e Civismo, no referido Centro é aplicada a sábia ri losofia do Escotismo inspirado pelo grande general inglês BADEN POWELL.

— Criação do Centro de Escotismo Alfredo Bandeira de Melo - Igarassu

— Centro de Escotismo Eurico Pfhistere - ltapissuma.

Conjuntos Musicais e Bandas Maciais

 

A criação de bandas marciais nas escolas foi uma das metas do Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE, com o fim de estimular a ju­ventude com urna motivação cívico-patriótica, despertando ela um sadio espírito competitivo de importância na formação da persona­lidade dos jovens escolares e estudantes. Foram criadas e são mantidas pela Municipalidade, bandas marciais com os respectivos instrumentais, nas seguintes escolas:

Esportes e Artes

Dentro da significação da máxima latina Mens Sana in Corpore Sano, o Prefeito CLOVIS LACERDA LEITE não esqueceu as promo­ções esportivas e artísticas, realizando diversas exposições tanto de artes plásticas como fotográficas, a par da construção de qua­dras de futebol de salão, volei-bol e futebol para a prática desses esportes.

Conclaves Realizados — Solenidades Civicas

— Encontro dos Jornalistas Associados de Pernambuco em 1969

— Encontro de Fotógrafos Profissionais de Pernambuco em 1970

— Encontro dos Veneráveis Mestres Maçons da Grande Loja de Pernambuco, 1971

— Realização da 1ª grande Exposição de Fotografias Artísticas de Igarassu, 1970

— Realização da 1ª Exposição de Pintura dos Alunos da Escola de Belas Artes do Recife

— Exposição de Pinturas da Escotinha de Arte do Recife em
— Igarassu, 1970 "IGARASSU VISTA PELAS CRIANÇAS"

— Realização da Exposição de Pintura da Professora Lígia Pinho em 1972

— Distribuição de taças e troféus a todos Educandários que participaram do grande desfile escolar

— Exposição do Pintor Rubens Sacramento - 1972

— Exposição de pintura do Pintor Francisco Sarinho - 1973.

Cursos e Seminários

— 1ª Jornada Pedagógica

— 1ª Seminário de Educação Moral e Cívica

— 1ª Semana de Profilaxia

— Curso de Planalsucar

— Curso de Avicultura

— Curso de Avicultura

— Curso de Avicultura

— 1ª Semana de Profilaxia

Telepostos

— Instalação de 6 (seis) telepostos para o Curso de Madure­za, sendo:

1 em Arassoiaba

1 em Igarassu

1 em Cruz de Rebouças

1 em Cruz de Rebouças - 2° Grau.

— instlacão de 6 (seis) Telepostos para o Curso de AlfAh­tização de Adultos, sendo:

1 em Cruz de Rebouças

1 em Tabatinga

SETOR SAUDE

Reformas, e aparelhamento médico e dentário do Suu-Po-sti)

Diversos:

— Compra de Mobiliário Escolar

— Realização de 4 grandes desfiles escolares

— Aquisição de livros para as Bibliotecas Municipais

— Distribuição gratuita de livros Escolares

— Realização da 1ª Jornada Cívica de Igarassu

— Realização da 1ª Vigília Cívica de Igarasu

— Criação e Instalação do Departamento de Educação Primá­ria Municipal

— Compra de uma Rural Willys para transportes dos Professores de Arassoiaba

— Financiamento do transporte dos alunos de Arassoiaba para os cursos de 2(' ciclo de Igarassu

— Compra de dois lotes para a ampliação do Grupo Municipal Dalila de Melo Fonseca em Cruz de Rebouças

— Compra e distribuição de 70 (setenta) Bandeiras Nacionais para a sala de aula de vários Estabelecimentos Municipais de Ensino

— Compra e distribuição de 35 Bandeiras do Município para as Escolas e Instituições Municipais

— Compra de Bandeiras de Pernambuco para as Escolas e Instituições Municipais

— Doação de um fogão para a merenda do Grupo Escolar Santos Cosme e Damião em lgarassu

— Doação de uma máquina de Datilografia ao Pavilhão de Artes Industriais de ltapissuma

— Compra de 2 conjuntos Musicais: um para Arassoiaba e outro para Igarassu

— Compra de 3 divulgadores (serviço de auto falante) um para Igarassu, um para Itapissuma e um para Cruz de Rebouças

— Curso de Alfabetização pelo MOBRAL.

Prédios Adquiridos e Destinação:

— Casa n° 5 da Rua João Elísio, para o Serviço Militar e Agência de Estatística; Escola de Corte e Penteado de Cabelo; Escola de Datilografia

— Casa n° 42 Rua Dantas Barreto. para residência do Juiz Ge Direito, depois Secretaria de Documentação, Divulgação, e Cultura

— Casa n° 28; Rua Dantas Barreto - igarassu, para o Serviço Militar depois Casa do Artista

— Casa n° 24, Rua Dantas Barreto, para a Biblioteca Pública Municipal Hercília Bezerra Bandeira de Melo

— Prédio n° 72, Rua Dantas Barreto, para a Loja Maçônica Capitão Mór Francisco de Morais Cavalcanti

— Casa n° 372, Rua Marechal Hermes, para a Perfuração de um poço para reforço do serviço de abastecimento da Cidade de Igarassu e sede do Escritório do SANEPE

— Casa no Loteamento Redenção para sede do ROTARY CLUBE duplicação do Museu Histórico de Igarassu e instalação da Séde do Instituto Histórico de Igarassu.

— Prédio n° 142, Rua Dr. Barbosa Lima, na Cidade para insta­lação da Escolinha de Arte.

— Restauração e reconstrução da Igreja do Livramento de Igarassu há mais de 40 anos em ruínas.

— Reforma e adaptação do prédio n° 22 da Rua Bernardo Vieira, na Cidade, para instalação do Departamento de Educação Primária.

— Prédio para o Sindicato Patronal Rural.

Terrenos Adquiridos para Diversos:

— Compra de lotes de terreno para instalação da Mícro Ondas.

— Compra de três lotes no loteamento Inácio, na cidade para alargamento da Rua José Lacerda Leite.

— Compra de um terreno para instalação de uma indústria em Nova Cruz, depois doado a Associação dos Funcionários.

— Compra de um terreno para indústria a ser implantada.

— Compra de sete lotes de terreno para a Casa do Juiz e do Promotor Público da Comarca.

— Compra de dois lotes de terra para a instalação do serviço de abastecimento d'água e construção de um chafariz, em Cruz de Rebouças.

Setor de Viação e Obras:

— Pavimentação em asfalto, da via de acesso da BR-101 a cidade, no valor total de Cr$ 290,000,00 (duzentos e noventa mil cruzeiros) pagos integralmente pela Prefeitura que ainda pagou Cr$ 3.477,52 (três mil quatrocentos e setenta e sete e cinquenta e dois centavos) à CELPE pela retirada dos postes que estavam no leito da nova estrada.

— A Prefeitura ainda pagcu para afastar os postes da rede telegráfica Cr$ 380,00 (trezentos e oitenta cruzeiros) O DER deu a assistência técnica.

— Pavimentação em paralelepípede de 3 quartos da Avenida Barbosa Lima (Ladeira dos Santos Cosme e Damião e Convento Sagrado Coração de Jesus).

— Pavimentação em paralelepípede de 3 quartos da Avenida Duarte (Campina da Feira).

— Calçamento da Rua em frente à Cadeia Pública — Igarassu.

— Calçamento das Ruas do Espinheiro, São Miguel e João Pessoa Guerra em Itapissuma.

— Conclusão do calçamento de 2 ruas em Crúz de Rebouças.

— Calçamento da Praça em frente ao cemitério de São Gonçalo em Itapissuma.

— Reposição do calçamento das ruas do Caju, Praça Marechal Deodoro e Praça São Gonçalo, em Itapissuma.

— Calçamento da área interna da Prefeitura, em Igarassu.

— Calçamento da Rua Tirarentes, em Igarassu.

— Calçamento da Rua Carlos Barreto I Estrada de Turismo ligando a via de acesso da BR-101 à Ladeira dos Santos Cosme e Damião.

— Pavimentação da Rua do Rosário Igarassu.

— Pavimentação da Av. José Lacerda Leite – Igarassu.

— Calçamento da Vila Maria Galão Pessoa Guerra – Igarassu.

— Calçamento da Av. João Pessoa Guerra com a construção.
de um monumento com um Medalhão do homenageado.

— Calçamento da rua principal de Três Ladeiras.

— Calçamento da Ladeira de Nova Cruz.

— Início do calçamento da Rua Anita Fonseca, em Nova Cruz.

— Calçamento da Rua João Tude de Melo, em Cruz de Rebouças.

— Calçamento da Rua João XXIII, em Cruz de Rebouças.

— Calçamento do Páteo interno do Mercado Público em Igarassu.

— Reforma do prédio para a Câmara de Vereadores – Igarassu.

— Ampliação do cemitério Público de Itapissuma.

— Início de Construção do Centro Comercial de Cruz de Rebouças.

Cueiras:

Foi feita a eletrificação do Povoado de CUEIRAS em convênio com a CELPE.

Transportes - Rodovias

Em Igarassu as principais Estradas são asfaltadas, incluindo-se rodovias Federais, Estaduais e Municipais, mantendo ligações com os Municípios vizinhos e centros demográficos e industriais.

O Distrito-Sede tem comunicações com os demais Distritos e com propriedades rurais, sendo que, embora não asfaltadas, essas vias de acesso oferecem condições satisfatórias.

Comunicações.

O Município de Igarassu está inserido no contexto da moderna Comunicação, diSpondo a Cidade e as Indústrias, de aparelhos centros telefônicos que se interligam com a Rede Nacional e Co­munas vizinhas. Além disso funcionam normalmente os Serviços de Agências Postais Telegráficas.

Setor de Abastecimento D’água:

— Serviço de abastecimento d'água de Cruz de Rebouças.

— Serviço de abastecimento d'água de Nova Cruz.

— Serviço de abastecimento d'água em Itapissuma.

— Chafariz em Cruz de Rebouças de poço artesiano próprio.

— Chafariz em Itapissuma de poço artesiano próprio.

— Chafariz em Arassoiaba de poço artesiano próprio.

— Compra de lote 21, H. Loteamento Santa Mônica em Cruz de Rebouças para a perfuração de um poço.

— Perfuração de um poço artesiano para reforço do abasteci­mento d'água da Cidade de Igarassu.

— Perfuração de um poço artesiano para abastecimento d'água do distrito de Itapissuma.

— Compra de dois casebres para perfuração do poço artesiano de Itapissuma.

— Levantamento topográfico de Itapissuma para a distribuição da rede hidráulica.

— Levantamento topográfico de Nova Cruz para distribuição da rede hidráulica.

SUPERVISÃO GERAL:

Dr.Clóvis Lacerda Leite

Prof. Hélio Oliveira Rodrigues

REDAÇÃO:

Jornalista Rosa Maria

FONTES DE PESQUISA:

Publicação Anterior: (Revista Administrativa do Dr. Clóvis Lacerda Leite)

Arquivo da Prefeitura Municipal de Igarassu Publicações Diversas.

Equipe Técnica:

Revisão:

Prof. Hélio Oliveira Rodrigues

Manoel Rafael Amorim

Montagem:

Manoel Rafael Amorim

Tiragem:

Antonio Ursulino Alves